PARABÉNS KEKEL! Tudo de maravilhoso na sua vida. Amor, paz, saúde, dinheiro... E LUAAAN! Feliz aniversário, adoro você, minha Loirinha! ❤️ By: Tatah.
Tanara's POV.
Todos estavam cientes do meu tédio, grandioso tédio. Então, resolvi sair sozinha mesmo. Afinal, um cineminha não é coisa de outro mundo e eu não sou analfabeta. Comuniquei minha mãe numa ligação e em seguida me arrumei. Chamei um táxi e perguntei qual era o shopping mais famoso da cidade. Ele respondeu e eu pedi para ele me levar ao mesmo, adoraria conhecer. Ao longo do caminho acabamos conversando, o taxista chegou a perguntar se eu era de São Paulo e eu respondi que não. "Ceará", respondi sorrindo e ele disse que pensou mesmo no nordeste, pelo meu sotaque.
Paguei a corrida, me despedi dele e entrei no shopping. Devo comentar que era bonito, mas percebi que estava pouco movimentado. Quer dizer, mais ou menos! Estava cheio de pessoas que trabalhavam no local, mas imagino ser pelo dia da semana, apenas um palpite.
Os filmes que estavam em cartaz eram poucos e sinceramente? Não fazia o meu tipo, nenhum dos que estava ali. Pessoas inteligentes pesquisariam antes de sair de casa, mas a inteligente aqui não sabia nem em que shopping iria. Já falei que morro de medo de filme de terror e não gosto nem um pouco? E adivinha? Tive que escolher um desse tipo, aparentava ser o mais legalzinho. Comprei o que eu comeria e entrei na sala, um pouco vazia. Sentei-me na última fileira, que estava vazia e fiquei mexendo no meu celular, até o filme começar.
Eu sempre fui a lesada das situações e nem imaginava que nessa linda tarde, nessa linda cidade, nessa linda sala de cinema, isso iria mudar. Fui acertada com um jato de refrigerante, dois copos cheios. Como esses três patetas escolheram logo a última fileira? A que só tinha EU? E para piorar tudo, o pateta responsável pelo estrago era nada menos que Luan Santana, meu querido ídolo, o metido mais lindo. Vi que sua reação também foi de surpresa, mas após notar que sua vítima era eu, me atrevo à comentar que ele gostou e riu de mim. Como eu sou uma pessoa generosa, não podia negar esse prazer à ele, o prazer de também ser atingido por refrigerante. Fui até boa, só joguei um. Well como sempre muito meigo, tentou se aproximar de mim e o Luan impediu. Discutimos, pra variar e eu saí, vendo o estado horrível da minha roupa.
Fiquei no corredor que dava passagem pra sala, tentando ligar pro Gabriel. Tentei uma, duas, três vezes... E nada!
Luan chegou por trás, falando comigo e me dando um susto. Ele queria as desculpas, vê se pode? Só que nunca! Discutimos mais uma vez e eu saí. Todos olhavam pra mim, pela roupa, claro. Ignorei isso e fui até a saída, peguei o primeiro táxi que vi e mal sabia que isso só seria uma chateação do dia, viria mais.
Luan's POV.
Não prestei muita atenção no filme. Meus pensamentos só passavam as minhas cenas com a metidinha. Ela era louca, essa era a palavra ideal! E como falamos, espero não ver ela nunca mais.
Cheguei em casa quando já estava anoitecendo e a sala estava vazia.
- Que bom que chegou, querido! - Minha mãe apareceu, enxugando as mãos.
- Oi, Mamusca.
- Tá sabendo, Pi? Vai ter um jantar aqui hoje. - Bruna apareceu depois dela.
- Que jantar? - me joguei no sofá.
- Ah... Uma amiga minha, convidei a família dela para um jantar.
- Nem vem, Mamusca, eu vou sair.
- Ô filho, por favor? É importante que você esteja.
- Por que? - perguntei e a Bruna deu uma risada. - Que foi, piroca?
- Nada... - se controlou, colocando a mão na boca.
- Porque eu quero que meus filhos participem, já que ela vai trazer os dela. Sem reclamar os dois e se arrumem logo porque eu marquei às 20:00.
- Tá, né. - Concordei, derrotado.
- Pi, ela tem uma filha... - Piroca piscou pra mim, sorrindo.
- Ah, é? Gata? - perguntei e minha mãe saiu, revirando os olhos e rindo.
- Ninguém conhece...
- Vai que é aquelas muié feia... Credo. - falei me benzendo e ela riu.
- Ô palhaço, não vai ser nada demais! Se for feia você só cumprimenta... E se for bonita...
- Piroca, da onde cê tirou que eu sou assim? Ocê sabe que eu sou um santo! - falei brincando e ela sentou no outro sofá.
- Santo... Aham... - balançou a cabeça negativamente. - Pi, já faz tempo que você terminou com a Jade, nem quer seguir a vida.
- Uma gata vindo aqui em casa, vai resolver?
- Só curte... Ficar não mata.
- Pode ser.
- Como foi o cinema? E por que você tá... - se aproximou. - Molhado? - pegou na minha blusa.
- Uma longa história, depois eu conto procê. Vou subir... - levantei e fui pro meu quarto, deixando ela sozinha na sala.
Fiquei no meu violão um tempo e quando olhei as horas, já eram 19:30. Corri pro banheiro, tirei a roupa e entrei debaixo do chuveiro. Rapidamente me arrumei, me vesti muito simples... E demorei mais para ajeitar meu cabelo, que estava escondido na touca. Da escada já dava pra escutar vozes diferentes e quando desci, me deparei com 3 visitas. Um jovem que aparentava ser da minha idade, uma coroa bonita e uma menininha.
- Ele desceu! - minha mãe falou sorrindo. - Esse é o meu filho gente, Luan. - me apresentou e a expressão deles foi de surpresa. Cumprimentei todos e sentei do lado do meu pai.
Comecei a conversar com eles, descobrindo mais sobre os mesmos. A coroa é a amiga da minha mãe. O rapaz é enteado e a garotinha é a filha caçula.
- A Pi... - minha mãe me olhou feio. - A Bru me falou que tinha uma filha mais velha, não veio? - perguntei e ela sorriu para a minha mãe.
- Veio sim, foi ali com a Bruna... Aliás, olha elas aí. - apontou o olhar para a Piroca e para a... Metida das últimas situações, eu não acredito.
- Oi, Luan... - ela sorriu cínica. - Nossa, eu sou sua fã! - se aproximou de mim, me dando um beijo no rosto. - Tomara que isso acabe logo, querido ídolo.- Sussurrou no meu ouvido.
- Oi, muié... Prazer! - também sorri cínico. Obrigado, minha linda. - a fuzilei com o meu olhar, enquanto ela sentava do lado de sua mãe.
- Nossa filha, eu pensei que você ia até chorar, você é louca por ele. - Erika falou e eu sorri convencido pra ela.
- Não sou de chorar... Nem pro meu primeiro abraço. - me devolveu o sorriso.
- Mas estou muito feliz, vou aproveitar bastante meu momento com ele.
- Então você já o conhecia pessoalmente? - Meu pai perguntou.
- Já sim, Seu Amarildo. - respondeu simpática. - Ganhei camarim, em Fortaleza.
- Ah bom...
Todos conversavam animadamente e para meu azar, todos da minha família haviam gostado dela, principalmente minha irmã. Entre as conversas, nós dois trocávamos olhares matadores, sem nos importar se alguém podia perceber.
- Vamos jantar? - minha mãe levantou. - A mesa já está posta.
- Vamos. - Dona Erika levantou, seguindo a minha mãe. Meu pai disse algo para a Duda e saiu brincando com ela. Bruna e Gabriel também foram conversando e só sobrou nós dois, naquela sala. Nada confiável, nadinha.
- Que bom que nossas palavras não foram concretizadas, num é Ídolo? - veio pro meu lado.
- Uma maravilha poder te ver duas vezes em um dia, fã. - sorri.
- Estou tão emocionada em te ver... Acho que vou chorar. - fungou e passou a mão debaixo dos olhos, fingindo chorar.
- Não fica assim, vem, me dá um abraço... - me aproximei, nos deixando muito próximos.
- Não sei se mereço tanto... - falou fingindo uma voz embargada e me abraçou.
- Cheirosa até.
- Digo o mesmo de você, cantor. - falou no meu ouvido, com uma voz... Deixa pra lá.
- Vocês não vêm? - Bruna apareceu nos chamando, fazendo a gente se soltar.
- Desculpa atrapalhar esse momento de realização de sonho... Mas estão chamando. - falou rindo e a Tanara levantou, me olhando.
Tive o desprazer de sentar do seu lado. Enquanto o pessoal comia e conversava, sem querer, entramos no assunto da van novamente, fazendo nossa discussão retornar. Sempre retrucávamos; Ela não assumia que foi a culpada. Todos olhavam assustados, até a minha mãe se pronunciar.
- Gente... Parem! Eu pensei que ia ser uma coisa bonita... Encontro de fã e ídolo. Não passava pela minha cabeça que vocês dois iam ficar brigando, assim. - falou assustada.
- Não estamos brigando, tia Mari. - Tanara falou toda cínica. - Ele apenas não assume que o motorista da van foi culpado, não eu.
- Ô garota, você que parou do nada... - Falei num tom mais alto e meu pai me interrompeu.
- Luan! Morreu o assunto. - falou sério, olhando para nós dois, e voltamos a comer, emburrados.
Todos elogiaram a comida, inclusive eu. Depois veio a sobremesa e se separaram dentro da casa, cada um conversando com um. Eu estava comendo o doce, sentado na parte externa, observando a piscina.
- Pensando na Jade? - ouvi sua voz, era ela de novo.
- Tá louca? - me virei e ela sentou do meu lado.
- Vou ficar aqui com você. - ela sorriu pra mim e posicionou seu olhar para piscina, como eu.
- E eu deixei? - Credo Rafael, eu sou sua fã. - falou rindo e eu ri também.
- Fica aí, fazer o quê né?
- Você adora minha companhia, assume.
- Logiquisim!
- Mas vem cá, vai dizer que você não pensa nela? Depois de um término, é normal acontecer isso.
- Às vezes acontece mesmo uai, mas só às vezes mesmo.
- Você ainda gosta dela né?!
- Pior que não. Sinto um carinho por ela, por tudo que aconteceu... Mas gostar como no começo, não.
- Você amava ela...
- Me enganei. Se eu amasse mesmo ela até agora não teria superado, estaria sofrendo e tudo mais... Eu gostei dela, gostei muito.
- Eu te amo eternamente, minha Jade. - ela cantou fazendo careta.
- Tinha que rimar, uai.
- Homens...
- Agora permanece nossa amizade, pelo menos eu espero. - falei rindo e ela fez careta de novo. - Você não gostava da gente?
- Não.
- Ciúmes né?!
- Claro que não. - ela gargalhou.
- Uai...
- Ela não gostava de você, como você gostava dela. Quem sabe da história de vocês desde o começo, sabe como funcionou.
- Como assim?
- Eu sei de tudo amorzinho... Ela aceitou ficar com você, depois da fama. Eu sempre achei que você estava cego de amor e não via isso. Aliás, eu pensei realmente que você era louco por ela.... E sempre soube que ela não sentia o mesmo. Qual é, ela te beijava de olho aberto, velho.
- Não é assim... - falei mais baixo.
- Eu falo demais né?! Desculpa. Enfim, vamos mudar de assunto?
- E você? Namora? - perguntei e ela caiu na gargalhada.
- Não.
- Por que?
- Porque não apareceu ninguém, ué.
- Mas tá gostando de alguém?
- Não. Tô de boa. - sorriu. - Quer dizer, tô encalhada mesmo.
- Nem ficando com ninguém?
- Pior que não.
- Você é sapatona muié?
- Não?! - riu. - Quando aparece alguém querendo e eu também quero, rola.
- Agora tudo se encaixa! Tá explicado porque você tá solteira, encalhada.
- Eu sou chata né?! - concordei com a cabeça. - Talvez seja por isso mesmo.
- Mas já namorou?
- Já.
- E Por que acabou?
- Ele me machucou, me traía.
- Nossa...
- Pois é. Eu me apego rápido e me ferro. Sofri demais depois disso e resolvi quê... Vou só curtir, não vou sofrer por ninguém.
- Agora você tem medo?
- Muito. É a pior coisa do mundo... E se tratando de pessoas como eu...
- Como assim como você?
- Eu sou romântica...
- Ah.
- E é isso...
- Encalhadinha.
- Querido, pare viu?! Eu não tenho culpa se os homens não se interessam numa coisa gata dessa... - piscou e eu ri.
- Vai saber né... Deve ser porque você não é gata?
- Não corta meu barato, eu tô tentando levantar minha auto-estima. - ela riu sem graça. - E você? É o transão que todas suas fãs pensam?
- Transão?
- É. A maioria das mulheres gostariam de dar o "priquito" para você, ué. - Terminou de falar e eu gargalhei.
- Priquito?
- Desculpa, deveria ter usado termo melhor para me dirigir ao príncipe.
- Não, idiota, só achei engraçado.
- Só tem nome feio, pra isso. - ela riu. - Mas enfim...
- Eu não sou "transão", mas também não sou besta.
- Hum...
- E você, Pikitinha?
- O que, Luan? - foi a vez dela de gargalhar.
- Vou te chamar assim, pelo o que ocê falou.
- Vai se ferrar.
- Gostou? Sou criativo né?
- Pode ir parando, credo.
- Vou te chamar assim pra sempre...
- Que pena que você não vai me ver mais, pra poder usar esse apelido feio.
- Graças a Deus.
- Eu só te chamo de coisa bonitinha e você me chama disso...
- Uai, é carinhoso. - fiz um coração com a mão e ela riu. - E eu mereço ser chamado de coisas bonitinhas, eu sou lindo.
- Nem se acha né?!
- Mas eu sou, vai dizer que não?
- Mais ou menos.
- Que nada, cê me acha lindo, gostoso e tudo mais!
- Convencido.
- Só gosto de mim, uai.
- Pessoas normais gostam de algumas coisas, convencidos que nem você, gostam de tudo!
- Nada a ver muié, eu gosto mais da...
- Sua boca.
- Como ocê sabe?
- Sou sua fã né?!
- Nem parece, toda grossa.
- Eu só acho que você não é intocável. - falou metida e eu revirei os olhos.
- Ocê não gosta da sua?
- Não. Acho ela grande...
- Seus lábios só são um pouco carnudos... As muié gostam de ter boca assim.
- Pois eu não gosto, acho feia...
- Uai... - me aproximei, deixando nossos rostos próximos. - É bom pra fazer isso aqui... - Encostei nossas bocas, pegando seu lábio inferior e mordendo, puxando pra mim, enquanto olhava nos seus olhos.
Era bom pra morder, era macio... Fiquei roçando meus dentes e ela tentava falar algo, fazendo a cara mais engraçada do mundo. Mas sabia que se puxasse, rasgaria e machucaria. Selei e rapidamente pedi passagem para a minha língua e ela ainda de olhos abertos, mostrava que estava assustada, mas liberou a passagem, me fazendo aproximar nossos corpos para melhor o "nosso beijo";
Quando vi minha mão já estava nos seus cabelos e não conseguíamos parar. Ela me empurrou de leve e eu percebi que ela estava sem fôlego. A soltei e sem saber o porquê, ficamos nos olhando, estranhando aquilo.
- Luan...
- Foi mal. - cocei a cabeça e ela deixou a boca entreaberta. Fazendo eu focar meu olhar na sua boca de novo. Ela era metida, mas a sua boca tinha o meu respeito, puta que pariu.
- Você não deveria ter feito isso, seu...Vesgo metido! - ela me olhou brava, um pouco fofa.- Tá pensando o quê? Que sou assim? Que faz tudo que você quiser na hora que você quiser? Não sou não! - Ela falava e eu prestava atenção. Quer dizer, eu a escutava mas só prestava atenção na sua boca.- Luan Rafael, eu tô falando com você!
- Terminou? - perguntei e ela parou, cruzando os braços.
- Sim. - falou mais calma.
- Olha, primeiramente, eu não tenho culpa se sua boca é assim... Tão, gostosa. - me aproximei, passando a mão novamente, pela sua nuca. - Então, eu não tenho culpa se estranhamente gostei dessa parte de você. Cala essa boca e deixa eu aproveitar. - falei e ataquei sua "boquinha". Mordi devagar em um selinho, mas logo pedi passagem e ela deixou, nos fazendo começar outro beijo. Confesso que estava com um certo medo de alguém chegar, mas não conseguia parar, como já falei, era mais forte que eu.
Ela foi se esquivando e nós estávamos no chão, um pouco próximo da piscina. Acabamos deitando de vez, coloquei o cabelo dela de lado, e fiquei por cima dela. Me afastei um pouco, pegando ar, mas logo voltei a beija-lá, se não ela se afastaria. Eu estava por cima e seus cabelos boiavam na água, já que eram um tanto grande. Mesmo nos beijando ela tentou nos virar. Me virou pro lado errado e acabamos caímos na piscina. Ouvi o barulho do "bum" na água e afundamos, ainda nos beijando. Colocamos a cabeça pra fora d'água e puxamos o fôlego; Nos olhamos rindo e ela começou a andar até a escadinha de saída. A puxei, nos aproximando novamente e fui nos guiando até uma pontinha mais discreta da piscina. A prensei ali.
- O que está acontecendo aqui? - era a Bruna, merda.
Ooooi gente! Primeiro deixem eu me apresentar: eu sou a Duda, que dou sempre uma forcinha aqui na Fic quando a Tatah precisa rsrs' Boom, mas e aí? Gostaram? Primeiro beijo (E que beijo)... "Pikitinha" ..Luan e sua criatividade kkkk' LARISSA OBRIGADA PELA AJUDA ' Obrigada pelos comentários no capítulo anterior e continuem comentandoooooo, isso ajuda bastante, falem o que vocês gostaram (ou não gostaram), o que acham que vai acontecer, enfim...' 10 comentários e o próximo (Sou boazinha) Bjs :* Voltareeei em breve HoHoHo