segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Capítulo 14

Luan's POV. 

Bruna e Tanara me convenceram a ir para a festa de uma mais nova amiga de ambas. Brenda, a aniversariante, compareceu com meu camarim e desde aquele momento não parou mais de se jogar pra mim.

Fomos para a tal comemoração e até que não estava ruim. Passei toda ela abraçada com a Tatah, gostava de ficar assim com ela. Mas eu não estava totalmente satisfeito com isso, queria um pouco a mais e não tinha nem jeito de começar com isso. Hoje só demos um beijo e depois disso ela trata de me cortar toda vez que eu lhe peço um. Entendi que o dia foi apenas de amizade e decidi não forçar, mas seca também eu não ficaria, certo? Se a garota estava se jogando, por que não realizar sua vontade? Lhe dar isso como um presente de aniversário? Curtir, oras. 

Dei o migué para a Tatah que iria pegar bebida e a Brenda logo passou rebolando por mim. Trocamos olhares e ela entendeu o recado, me chamando com o dedo, disfarçadamente.

Acho que aquilo era seu quarto e não perdemos tempo. Ela não beijava tão mal e me dava direito à mãos bobas, um incentivo para continuar ali. 

Depois de um bom tempo ali, paramos e eu me recompus, para voltar. Procurei a minha companhia e a vi conversando com a Larissa, que aparentava estar bêbada. 

- Atrapalho? - perguntei rindo e a Larissa soltou uma gargalhada. 
- Claro que não, menino! Fiquem aí... Tchau... - Falou com a voz embolada e a Tatah riu, sem jeito. 

Fui a abraçar e ela se afastou, calada.

- Uai, que foi? - perguntei rindo e ela sorriu. 
- Nada ué... - falou convincente e eu fui abraçá-la novamente. Só que novamente, ela tirou meu braço e tomou mais um gole da bebida que estava no seu copo, coca-cola. 
- Tá... - balancei os ombros e ela sorriu, novamente.
- Vamos agora? Ou você ainda vai demorar muito? - perguntou tediosa e eu avaliei seu semblante. 
- Cê quer ir agora?
- Eu quero.
- Então borá uai... 
- Me deixa em casa, tá? - ajeitou a bolsa.
- Ocê num ia dormir lá em casa? 
- Ia Luan, ia. 
- O que foi hein? 
- Nada, já falei! - bufou.
- Parece que é bipolar! 
- E se eu for? Dá pra ir logo ou eu devo ir sozinha?
- Beleza! Vou te adular não. Não quer falar, cê não fala... - saí primeiro, indo em direção de Bruna. 
- Borá Bruna. - falei normal e ela me sorriu estranhando. 
- Já, Pi? 
- Já! Vem. - falei e saí na frente. 


(...) 


Tanara's POV. 


Confesso que aquela cena não foi uma das melhores que já vi, prefiria não ter presenciado isso. Ele diz que vai pegar bebida pra se atracar com a aniversariante? Bom, é vivendo que conhecemos as pessoas! Mas se eu pudesse lhe titular nesse momento, titularia de idiota. Passa o dia fofo comigo, me dando presentes, pedindo beijo... Pra de noite me abandonar no meio da festa  e ir beijar uma loira oferecida. O que me incomoda é que ele me fez de besta! Se eu não tivesse visto, ele voltaria como se nada tivesse acontecido. Somos amigos, não somos? "Vou ali ficar com a Brenda, não me espera" mas não, me deixou plantada!

Depois da nossa mini discussão, voltamos pra casa no maior silêncio e acho que a Bruna percebeu. A única vez que ele abriu a boca foi para me perguntar se precisaria me deixar em casa e a Bruna respondeu que não, afirmando que eu dormiria na sua casa. Fiquei calada, concordando com ela. Minha mãe já estava sabendo que eu dormiria lá e não estava afim de explicar nada pra ninguém. 

A casa estava toda escura e eu apenas acompanhei a Bruna até seu quarto. Ao acender a luz, o Puff acordou e eu fiquei "conversando" com ele. 

- Que clima é aquele?
- Clima?
- É. Você e o Pi, sem se falar.
- Seu irmão é um babaca. - falei pegando no Puff e ela riu. Tirei os sapatos e subi na sua cama, me jogando e fechando os olhos.
- Pensei até que dormiria juntos... - falou carregando um segundo sentindo na voz e eu abri os olhos, lhe reprovando com o olhar.  - Todo mundo tá percebendo... 
- Ele me deu um urso, Bru! - falei fazendo bico de choro. - Ele é um babaca! - pus as mãos no rosto, lembrando dos nossos momentos de hoje. 
- Mas o que aconteceu de verdade? - ela sentou na poltrona, me encarando. 
- Ele disse que ia pegar bebida, me deixou plantada e na verdade, estava se comendo com a Brenda. - falei fingindo voz de choro e ela riu.
- Ow meu Deus... Ciúme é ruim né? 
- Ciúme seu rabo! - ela riu. - Ele perguntou o por quê do meu jeito com ele e eu não respondi né... E agiu como se não se importasse! Ele nem insistiu pra saber! 
- Mas Tatah, vocês não tem nada! Luan tá solteiro, ele quer curtir! E o seu "jeito" com ele deve ter deixado ele com raiva... Mas pra ele, ele não fez nada e não era obrigado a te adular. 
- Será? - perguntei preocupada. 
- Sim. Acho que ele não está nem aí mesmo... Só que, deve estar achando ruim você longe dele. - falou sorrindo e eu sentei, colocando a unha na boca. 
- Verdade né? Somos só amigos e ele não me deve satisfação... Ele tem que curtir mesmo... Ai, eu sou idiota! - me deu um tapa na coxa e riu. 
- Nenhum dos dois está errado, nem certo... Você ficou se mordendo de ciúmes e ele é desimpedido, queria curtir. 
- Não é ciúmes, tá? 
- Não... Estou vendo coisas... - levantou, começando a tirar os brincos. - Só que, os dois perdem, porque sei que querem ficar juntinhos! 
- Que tal você ir pra merda? - falei irritada e ela riu. - Ele se quiser, que venha falar comigo! - falei orgulhosa e o Puff subiu na cama, vindo pro meu colo. - Você dorme comigo, né Puff? - perguntei fazendo carinho. 

Deitei e ele se colocou do meu lado, ficando cabeça com cabeça. Fechei os olhos e percebi que ao fazer isso, ele também fazia. Então peguei meu celular, pus no snap e preparei para uma foto. 
Fechei os olhos com a esperança que ele me copiasse novamente e reproduziu o que eu pensei! Vi a foto e tinha ficado legal. Coloquei uma tirinha e em seguida, na minha história. 



- Saí que eu sou ciumenta! - Bruna veio de camisola, pra cima da gente. - Né neném? - fez carinho na sua barriga, o puxando pra ela. 
- Quero tomar banho! - levantei, segurando meu cabelo para que ele ficasse como um coque. 
- Meu banheiro está à sua disposição, gata... - falou com o Puff no colo e eu abri minha bolsa. 
- Acho que não trouxe toalha... - fiz bico.
- Pego pra você... - levantou. 

Chequei tudo e tirei o que eu precisaria. 

Ela me entregou a toalha e eu entrei no banheiro, pronta para um banho relaxador.

(...)


Acordei pela décima vez e isso não estava bom. Sentei e olhei ao meu lado, que só tinha a Bruna dormindo tranqüilamente. Sim, dormimos na sua cama, já que era de casal. Encarei a parede e só pude ouvir, o silêncio do ar-condicionado. 

Não sabia o que estava me incomodando, mas estava impossível realmente pegar no sono. Aliás, eu até suponho o que seja: a falta do Rafa. 

Seria louco da minha parte fugir para o quarto dele? Não né?! 

Levantei por completo e olhei para baixo, ajeitando minha camisola, que hoje era um vestido um pouco curto, talvez muito. 

Pisei com cuidado para não acordar a Bruna e peguei meu celular, para ter noção do tempo. 

4:29am meu horário marcava e eu sorri, com a conclusão que ainda daria tempo dormir agarradinha com ele. Ajeitei meu cabelo e saí, em passos leves. 



Luan's POV. 

Havíamos chegado em casa e ela subiu em me dirigir uma palavra. Ela liberta a metida que tem dentro dela e eu não tenho nem o direito de saber o por quê. 

Subi, tentando ignora-lá mas foi em vão. No banho pensei nas minhas possíveis atitudes que poderiam ter causado essa sua reação.
Ao me deitar, pensei em ir até ela, para tentar saber novamente e para, quem sabe, fazer as "pazes" com ela. Mas em instantes depois cai em mim, vendo que eu não tinha feito nada e ela não tinha motivo para ficar estranha comigo. Sobrando que ela que deve ser bipolar e eu não irei me arrastar aos seus pés. 

Tentei dormir e não obtive sucesso; acordei várias vezes, e só tirei alguns cochilos. Estava tentando dormir novamente, quando ouvi passos. Não que minha audição seja uma maravilha, mas na calada da noite ela melhora, já que lobisomens podem estar se preparando para me atacar. 


Levantei curioso e quando ia abrir a porta, outra pessoa girou a maçaneta no mesmo instante que eu, vulgo a Tatah. 

Ela pareceu se assustar e me olhou como se pedisse desculpa. 

- O que a senhorita está fazendo aqui? - perguntei fechando a porta, já que ela foi rápida na hora de entrar. 
- Você acordado? Olha o que o destino nos proporciona! - mudou seu olhar para um safado, olhando meu corpo. Tinha optado por dormir sem camisa e com cueca boxer; acho que adivinhei que teria visitas animadoras. 
- Você não devia estar dormindo? - perguntei, com os braços cruzados. 
- Eu também deveria estar rica em Fortaleza, e aí? - falou atrevida e eu ri. - Bom, acho melhor a gente obedecer o que estão querendo...
- Quem está querendo o quê?
- Quem eu não sei, mas estão querendo nós dois, assim... - se aproximou, passando as unhas no meu peitoral. 
- Você bebeu? 
- Hey! Nunca é tarde para realizar fantasias, ok? E com você eu tenho várias! - mordeu os lábios e me olhou de cima pra baixo, devagar.
- Você realmente bebeu... - peguei seus braços, rindo. 
- Quando fã, eu era tarada em você... Seu corpo melhorou... Já que tenho você, que tal eu usá-lo? - falou provocante e eu arregalei os olhos, não acreditando que ela estava dizendo aquilo. 
- Tatah... - falei calmo e ela se soltou, levando suas mãos para meu pescoço. Que davam assistência aos beijos que ela deixava ali. Eram molhados e eu estava gostando daquilo, gostando até demais!

- E aí, topa? 
- O que? 
- Mané... - colocou a minha mão na sua coxa e eu retirei.

Nesse momento parei para olhar para o seu corpo. Deparei com um vestido curto, que praticamente deixava a polpa da sua bunda à mostra. 

- Que tal uma música? - perguntou, saindo de perto de mim e pegando o celular que ela havia jogado na cama, quando entrou. 

Rapidamente ela colocou uma música internacional, que tinha um ritmo gostoso e tenho certeza que aquela música não era para momentos santos. 

Me encarou safada e se aproximou, só que de costas. 
Pegou minhas mãos e circulou na sua cintura, nos aproximando mais ainda. 
Eu fechava os olhos, apertando-os e tentando reprimir aquele momento.

Ela tirou suas mãos das minhas e eu não consegui tirar as minhas dali. Começou a se mexer lentamente, dançando no ritmo da música. Mal sabia que estava numa região perigosa e que fazendo aquilo poderia formar volumes ali; aliás, ela sabia muito bem! 

Dito e feito! Sério, eu não pude evitar. Eu sou homem, Tatah é gostosa... 
Ela é minha amiga, mas é gostosa. 
Começou a rebolar perto da minha excitação e eu tentei desviar um pouco, mas era praticamente impossível. 

Percebi que alguma gotas de suor se formavam em minha testa e eu tentei enxugá-las, em vão. 
Em um movimento, ela levantou  seu cabelo, deixando sua nuca à mostra, e uma vontade súbita de dar leves mordidas ali tomou conta de mim, mas eu tinha que me controlar. 
Auto controle é tudo na vida de um homem. 

A música continuou e ela se virou, ainda segurando seus cabelos.

- Não sabia que você era tão forte assim... Aliás, tão fraco. - falou provocativa e eu respirei fundo. 
- Você não podia estar fazendo isso comigo. - falei com dificuldade. 
- Tanto podia, que estou. - passou o dedo nos meus lábios. Desceu sua mão até a barra da minha cueca e pôs dois dedos dentro, puxando de leve. Subiu sua mãos para as minhas costelas e começou a distribuir beijos em toda minha frente. 

- Filha da mãe. - peguei nos braços com força e a levei brutalmente, até a parede. Ela riu safada e eu não pensei duas vezes antes de atacar sua boca. Nosso beijo foi feroz, urgente e eu tinha esquecido como ela beijava bem, como eu amava sua boca. 

- É só isso que você pode fazer? - perguntou sorrindo entre o beijo. 
- Não quero que você se arrependa... - falei a encarando.
- Se acha tão ruim assim? - Ela não baixava essa bola nunca? 
- Temos uma amizade.
- Eu sei o que estou fazendo. - foi curta e clara. Avancei na sua boca novamente e a cada vez, só ficava mais gostoso. 

* Narrador em terceira pessoa:

- Antes, vamos esclarecer algumas coisas. - a garota disse, dando alguns chupões no pescoço de Luan  - Nós não temos nada além de amizade. Nada, nada, ok? Vamos apenas nos aproveitar. Nada de se apaixonar. Então colabore e não se apaixone. - disse descendo os lábios pelo abdômen do garoto. Ele tinha um corpo fantástico. Seus dedos já brincavam com o cós da boxer, que já estava quase completamente abaixada. Luan conseguia apenas gemer. Queria tirar a roupa da menina também, mas ela não deixava. Logo sua boxer foi abaixada, ficando nos pés do garoto. 
Apenas uma leve empurrada e Tanara estava sentada em um sofá que havia no quarto, com o membro do garoto totalmente ereto e enorme à sua frente. Era bem maior que Tanara pensava. É, alguém se deu bem. Logo suas mãos foram ao encontro da base do membro do garoto. As sensações que ele imaginara algumas vezes não eram nada, comparadas as que sentia agora. As mãos da garota eram bem macias e ela sabia como fazer. Sem mais enrolar, sua boca já estava em contato com o membro do garoto. Ele não cabia totalmente na boca dela, mas ela enfiou até onde conseguiu. Dava chapadas mais fortes na glande e leves mordidinhas também. Roçava seus dentes pelo membro do garoto. Luan não resistiria por muito tempo. Um tempo depois, e o garoto já estava chegando ao limite, avisando que iria gozar, o que fez com que a garota investisse ainda mais, sentindo uma das veias do membro do garoto engrossarem e um jato vir logo em seguida.

Luan queria retribuir o "favor" para a garota. Mal terminou de recuperar o fôlego e logo já foi encostando a mesma totalmente ao sofá. O garoto foi descendo beijos pelo pescoço e, quando foi puxar o vestido dela para cima, Tanara o impediu. 
- Gatinho, seu serviço é aqui em baixo. - foi empurrando de leve a cabeça dele para baixo.

As mãos de Luan entraram em contato com a barra do vestido, levantando o mesmo, podendo ver a calcinha preta de renda e fina da garota, o que fazia com que qualquer contato dos dedos frios do garoto em sua intimidade provocasse calafrios gostosos.

Um gemido e os lados da calcinha de Tanara foram abaixados. Cada pedaço de sua coxa foi sendo beijada e chupada, de forma que ficariam marcas depois. Quando a calcinha já estava fora do corpo de Tanara, ele começou a dar mais beijos e chupadinhas no ventre da garota, apertando os seios dela por cima do vestido mesmo. Então os dedos do garoto entraram completamente em contato com a intimidade ensopada da menina.

Um dedo enfiado. Dois dedos enfiados a masturbando. Os dedos de Luan eram compridos, o que fazia a garota ir mais à loucura. Ninguém tinha proporcionado tanto prazer que nem Luan estava lhe dando. Os dedos iam ora devagar, ora rápido, ora apenas enfiando, ora dando leves aberturas e até girando. Quando ela achou que estava tendo o máximo de prazer que conseguia, sentiu o toque aveludado da língua do garoto em sua intimidade. Sua intimidade estava molhada e quente. Tanara deu um gemido alto, se arrependendo logo em seguida com medo de acordar alguém. 

Sua língua fazia movimentos giratórios e às vezes a língua a penetrava. Dando uma chapada maia forte, logo a garota chegou ao clímax, gozando na boca do garoto. 

Eles com certeza repetiriam aquilo. 

Os dois estavam sentados no sofá, com as roupas íntimas abaixadas, apenas descansando. Quando olharam um para a cara do outro, viram suas situações e começaram a rir. Eles estavam deploráveis.








Bom, quem me conhece (dois anos de blog) sabe que eu sou incapaz de escrever algo assim. Fato! Isso foi a Aninha (ela gosta de participar às vezes) (Ela escreveu a parte das preliminares) e eu estou morrendo de vergonha de postar isso! Ninguém esperava né?! Pelo ponto de vista dela (e meu também) a história ficará mais interessante após isso! Gostaram? Sério gente, tô morrendo de vergonha! Hahahahahaha. Espero que sim! Pequeno pra não ficar exausto... Obrigada pelos comentários anteriores :* Vai continuar sem meta e espero que vocês continuem comentando... É isso... Beijos! :*  

domingo, 25 de janeiro de 2015

Capítulo 15

Tanara's POV. 


No caminho para o quarto do Luan, eu com certeza preparei todo meu fogo desde a época de fã e estava decidida a usá-lo. 

Ele abriu a porta da forma mais provocadora que existe e puta que pariu, que homem gostoso! Desde o princípio já deixei claro o que eu queria e ele recuou rindo, achando tudo uma covardia com si mesmo. Vi que ele estava achando "loucura" o que eu transpareci querer e decidi usar minhas artimanhas. Coloquei uma música vantajosa à mim e lhe propus uma dança. Percebi que eu estava conseguindo e ele estava cada vez inquieto, incomodado. Dancei para mais perto da sua região principal e já pude sentir seu volume. Lhe aticei mais e ele não resistiu; pegou nos meus braços com força e me prensou na parede, deixando tudo mais prazeroso pra mim.

Lhe provoquei mais ainda ao questionar sobre o seu limite e ele se justificou, citando nossa amizade. Naquele momento eu sabia o que eu queria e sem dúvidas alguma, eu concretizaria aquilo! Mesmo nunca tendo feito, naquele momento eu me senti pronta e decidida. Lhe passei a minha confiança e desci meus lábios para seu abdomen e consequentemente, ouvi seus gemidos baixos. Antes de consumar, lhe expliquei como seria daqui pra frente e ele pareceu concordar, deixando sua boxer cair em seguida. Tentei lhe dar ao máximo de prazer possível; não que eu fosse uma expert, mas eu tentei e modéstia parte, tenho certeza que lhe proporcionei as melhores sensações. 

Ele após se recuperar, quis devolver o prazer e eu lhe mostrei o caminho certo. 
Sempre imaginei besteira com os seus dedos e agora, eles mostraram do que são capaz. Diferente de mim, com certeza não era a sua primeira vez fazendo aquilo e isso talvez justificasse o sucesso do seu ato. 


Nos levamos ao máximo de prazer e caímos exaustos, mas nem um pouco arrependidos. Depois de recuperar o fôlego, nos olhamos e rimos, estávamos acabados. Levantei minha calcinha e fui em direção ao banheiro. Me olhei no espelho e ri de mim mesma. Olhei pro chuveiro e senti mãos na minha cintura, colando nossos corpos. 

- Eu não acredito que fiz isso. - falei rindo, enquanto ele beijava meu pescoço. 
- São momentos assim que fazem a vida valer a pena. - levantou mais meu cabelo, beijando minha orelha. 
- Exatamente. - tentei sair dele e ele não deixou, me apertando mais ainda. 
- Acha mesmo que vai embora?
- Já fiz o que tinha que fazer...
- Me provocar?
- Realizar minhas fantasias. - falei tentando uma voz sexy e ele gargalhou. 
- Eu que agradeço, por suas fantasias terem se realizado.
- Gostou, é?
- Não viu meu estado?
- Arraso. 
- Agora que já me provocou, me deu prazer, teve prazer... - me virou de frente, sorrindo. - Vai tomar um banho comigo. 
- Vou, é? Não sou obrigada.
- Vai... Vai porque agora você vai fazer tudo que eu quiser. - me deu um selinho e colocou as mais debaixo do meu vestido, alisando minhas coxas. 
- Já se divertiu demais aí.. - empurrei. - Como eu vou explicar esses chupões? - sussurrei.
- Fala que caiu, por cima da minha boca. - sussurrou safado e eu ri, abafado. 
- Nada pode sair daqui, ok?
- Por que sairia?
- Homens tem essa mania de contar essas coisas...
- Relaxa. - mordeu minha orelha. - Tudo que acontecer entre a gente, fica entre a gente.
- Assim espero! 
- Além do mais, escondido é mais gostoso. - passou a mão na minha bunda. 
- Somos loucos. - falei rindo.
- Você que começou, Pikitinha. 
- Mas a gente sempre se pegava mesmo...
- Uma amizade colorida. - beijou meu colo. 
- Só um pouco colorida.
- Tô te fazendo um favor uai, já que ocê é encalhada. 
- Hahahaha... Aproveite enquanto pode fazer esse favor, porque eu logo logo desencalho! 
- Não quero mais que você desencalhe...
- Por que?
- Porque você estando encalhada, eu tiro casquinha. - mordeu meu ombro.
- Relaxa! Quando eu namorar, você vai ser meu "amigo amante gostoso". - falei e ele riu.
- Tá certo... Sou gostoso né?! 
- Pra quê pergunta? Você escuta tanto isso...
- Estou acostumado de ser gostoso e de escutar isso. - ri e ele fez uma cara sexy, literalmente me hipnotizou. - Vou confessar uma coisa... Não imaginava que você era tão deliciosa... - mordeu meu lábio inferior, fazendo meu riso sair abafado. - Gostosa também. 
- Gostou, né? Eu sei.
- Convencida. 
- Ué, verdades. 
- Tá bom, senhora verdades! Vamos tomar banho agora... - me empurrou e eu tentei parar.
- Não, não. Agora assume pra valer, pra eu ouvir.
- O quê?
- Sobre o que aconteceu. - falei sorrindo e ele respirou fundo.
- Foi o melhor oral da minha vida. - sussurrou e eu soltei uma gargalhada. - Sério mesmo... Agora vamos tomar banho! 
- Nossa hein... - sorri convencida. -Vamos! Mas espera, minha bolsa tá no quarto da Bru. 
- Você dorme com uma roupa minha... 
- Tá. - concordei e ele sorriu pervertido, olhando meu corpo ainda com o vestido. - Vou te banhar... - mordeu os lábios e eu o imitei.

Abaixou as alças do meu vestido e eu deixei, fazendo ele escorregar até o chão. 

Me empurrou até o box do banheiro e eu só ria da situação. Ligou o chuveiro e firmou suas mãos na minha cintura, nos grudando novamente. Pegou um sabonete líquido e despejou nos meus ombros. 

- Não faz isso... - ri, lhe dando um tapa. - Meu cabelo, Rafa. - falei de bico, quando vi minhas mechas encharcadas. 
- Uai. - ele riu, espalhando o sabonete. 
- Ah é... - ri maléfica, procurando um  shampoo com o olhar. - Aqui! - peguei e abri, jogando no seu cabelo. 
- Ih a lá, tem problema não, muié. - beijou meu pescoço.
- Mas tu num é cheio de frescura com esse cabelo? - perguntei intrigada e ele riu. - "Armaria". 
- Só cuido dele...
- Não gosta de quem pegue nele... - falei com uma voz enjoada e ele riu, novamente. - Sempre que eu te ver, vou bagunçar ele! - falei sapeca e ele me reprovou com o olhar. 
- Oh... - ele falou, colocando o sabonete por cima do meu sutiã. Passou a mão, como se espalhasse, bem devagar. 
- Descarado. - falei rindo e ele me beijou. 
- Gostosa. - entrelaçou nossas mãos, começando um beijo, beijão. 
- Gordo. - mordi seu tórax. 
- Empata foda.
- Ave, sabe nem brincar! - reclamei e ele passou as mãos no meu cabelo, me trazendo mais pro centro do chuveiro.
- É legal ver a água escorrendo em você... - ele falou com uma voz safada. - Excitante. - falou sério e eu gargalhei. 
- De novo não...
- Nem concluímos. 
- Melhor assim.
- Não deveríamos estar com esses trem. - falou se referindo às nossas roupas íntimas, com os dedos na lateral da minha calcinha. 
- Não... - ri e ele fez bico. - Estamos gastando água, Rafa! Vem... - o empurrei para sair e ele me impediu, me prendendo ali. 
- Tá gostoso. - apertou minha bunda.
- Eu tô com frio. - a água agora caía mais nele. - Rafa... - Ignorou minha fala; me beijou, brincando com meu rosto em seguida e me fazendo gargalhar. 



(...)

- Pra onde você tem vontade de ir? Assim, seu sonho? - Ele me perguntou, enquanto estávamos deitados, abraçados e conversando baixinho. 
- Eu? Tantos, que um especificamente eu não sei. - continuei a alisar seu rosto. 
- Hum... 
- Você já conheceu vários países né?! 
- Sim! - ele riu, baixinho. - Mas ainda tem uns que eu tenho vontade... 
- Em Cancún que você pegou a Carol, né?!
- Foi. - riu, sem graça. - Por que?
- Nada... 
- Aham.. 
- Tá aí, eu shippo vocês dois! Minha amiga e meu amigo... 
- Cê tá doida? - ele riu mais alto. - Ela é linda, mas foi só curtição. 
- Só curtição e vocês quiseram matar a saudade...
- Uai, foi bom... Por que não?
- Posso arranjar vocês dois. 
- Pode também parar de ser ciumenta e cínica. 
- Eu? Ciumenta? Hahahahaha.
- Se roendo. 
- Ciúmes de quem? Você? Me poupa, né, Rafa. 
- Tá bem então... Vou fingir que acredito. 
- Finja mesmo. 
- Ocê tem cara de ser ciumenta chata... O  seu ex foi guerreiro, aguentou 3 anos ainda. 
- Meu fi é engraçado, né?! 
- Por isso vai morrer encalhada.
- Eu sou ciumenta mesmo... Deus mandou dividir o pão, não as pessoas! - falei marrenta e ele riu. 
- Aí oh, tá vendo? 
- Mas no namoro com ele, nenhum dos dois era.. 
- Sério?
- Aham. - assenti e ele fez expressão de surpresa. 
- Também não sou ciumento em namoro. 
- Ah querido, a ciumenta tinha que ser a menina! Já pensou? Todo mundo te tara, to do mun do! - falei pausadamente e ele gargalhou, convencido. - Fãs, Putas, Famosas, Revistas, Programas... Até homem! Mais assediado que você, não existe. 
- Eu sou gostoso, né?!
- É! - falei sorrindo. - Mas não se ache! Cheiroso, educado, simpático, lindo, romântico, ricooooooo. - dei ênfase no "rico" e ele riu, para variar. - Por isso eu era tua fã, pô! Eu era no mínimo, loucamente alucinada por você... Aliás, todas são. 
- Ainda é?
- Não! Às vezes te vejo como o cantor que eu sou louca e atualmente só tô te vendo como o meu Rafa... 
- Awn, que fofa ela gente! - mordeu meu ombro. 
- Sai! - ri. - Mas é sério... Às vezes eu nem acredito... 
- Sorte sua que eu te suporto, coisa feia. 
-  Como suas fãs podem deduzir que namoramos? Você é muita areia pro meu caminhãozinho! - mordi seu braço. 
- Ainda bem que cê sabe... - falou rindo e eu o acompanhei na risada. - Agora vamos dormir! Amanhã tem um churrasco pra nóis ir. 
- Oi?
- Amanhã é aniversário do Sorocaba e do Max. 
- Tio Maxxxxxx! - falei empolgada e ele me olhou superior. - Que é? Eu gosto dele tá?!
- Enfim... Soro vai fazer churrasco. 
- Mas eu não vou, lá lá lá...
- Vai, ah, vai...
- Me obriga, fofo. 
- Você vai nem que eu te leve pelos cabelos! 
- Você é tão meigo, Rafa! - falei irônica, fingindo emoção. 
- Lá ocê pode desencalhar, muié! 
- Pensando bem, acho que eu vou sim.
- Agora cala essa matraca e deixa eu dormir.
- Quem fala demais é você, Cantante. 
- Não, melhor... Que tal você ligar pra alguém e empatar outra foda?
- Ridículo. - falei emburrada e ele gargalhou. 



Luan's POV. 

Não sei o que aconteceu com a gente. Foi tão louco, tão rápido, tão bom... Dessa vez, o fogo falou mais alto! 

Eu sinceramente não sabia que ela era capaz de me causar tantas sensações gostosas... E claro, retribui na mesma intensidade, lhe dei o mesmo prazer. 

Tomamos banho entre brincadeiras e se pudesse congelar aquele momento, eu congelaria. Nos curtimos e continuou tudo normal, não interferiu na nossa amizade. 

Somos só amigos, de verdade! Não existe sentimento diferente disso... Mas somos homem e mulher, temos desejos... Não sei o que aconteceu com ela, para vir me provocar daquele jeito e eu não sou de ferro, certo? Aconteceu e foi maravilhoso. 

Ficamos conversando abraçados como éramos acostumados e isso me deu a certeza que a nossa amizade continua a mesma.... Nenhum sentimento a mais, pelas duas partes. 

(...) 

- Você vai... - falava alto, a vendo do outro lado da piscina. 
- Eu não vou! - falou rindo, fugindo de mim. 
- Qual sua senha, Tatah? - Bruna perguntou, segurando seu celular e observando toda a cena. 
- 2010. - respondeu e eu corri para pega-lá. - Saaaaaai! - ela correu também, ao redor da piscina. 
- Ocê disse ontem que ia! - falei de braços cruzados, a encarando.
- Mas eu desisti... Não quero. - fez bico, atenta. 
- Você quer! E você vai... - me aproximei e ela andou mais, fazendo a nossa distância continuar a mesma. 
- Aceita logo, Tatah! - Bruna falava mexendo no celular da Pikitinha. 
- Não e não... - cruzou os braços e bateu o pé. - Pronto, leva a Bruna! - sorriu, como se tivesse achado a solução. 
- Quem vai é você... - falei indiferente e ela bufou.
- Eu não vou... 
- Quê isso, hein Tatah? - Bruna falou sorrindo, como se visse algo "safado" no seu celular. 
- O que que você tá mexendo, aí? - ela se aproximou da Piroca, tentando ver no que ela mexia e eu aproveitei, para correr e a pegar. - Porra! Assim não vale. - ela reclamava, tentando se equilibrar no meu braço. A coloquei no ombro e me aproximei da piscina. 

- Vai? - impulsionei ela, como se fosse jogá-la dentro.
- Não, não, Rafa, por favor... - pedia com uma voz manhosa, com medo. 
- Vai? 
- Eu não quero, poxa... - bateu no meu braço, irritada.
- Vai? - perguntei novamente, chegando mais perto da piscina. 
- Ele vai te jogar aí dentro, Tatah. 
- Ele não é doido...
- Cê quer ver? - ameacei rindo. 
- Tá, tá, eu vou! - bufou. - Mas se você me esquecer lá, eu raspo seu cabelo.
- Aewww! - comemorei, a balançando. 
- Me põe no chão! - falava insegura, enquanto a Piroca gargalhava. - Não tem graça! 
- Pronto, coisa chata! - falei por fim, colocando-a no chão. 
- Ridículo. 
- Vocês são tão lindos! Meigos... Minha meta de relacionamento. 
- Cala a Boca, Bruna. - falamos juntos e a Bru só riu mais. 


Tanara's POV. 


Luan cismou que eu tinha que acompanhá-lo no tal churrasco do Sorocaba. Amanheci decidida à ir pra casa e ele me obrigou a mudar de ideia, literalmente. Quase me jogou na piscina, causando gargalhadas na Bruna.

Depois fui ver o que ela estava aprontando no meu celular. Olhei nas fotos, nas mensagens... E até agora aparentava estar tudo normal. 

Fui no meu snap - meu grande vício - e me assustei ao ver que "minha história" estava com uma contagem diferente à que eu deixei. 

Vi a foto que eu havia postado mais cedo



 e ao passar os segundos, vi o que a bonita tinha aprontado. Uma foto minha e do Luan, no nosso "pega pega". 



Ri meio receosa já que várias fãs vêem meus snaps.


(...) 

Luan's POV. 


Eu já tinha terminado de me arrumar e nada da Tatah. Tudo bem que mulher tem mais coisas pra fazer, mas não precisa demorar uma eternidade! 

- Mãe, chama ela, ali! - pedi, sentando.
- Calma filho, é assim mesmo... - falou calma e eu fiz careta. - E vocês? Estão namorando?
- Quê? Eu e a Tatah? - perguntei já me preparando para rir. 
- Sim. 
- Credo mãe! - ri dela, que me reprovou com o olhar, sorrindo. 
- Por que não? 
- Porque não... Eu hein. - levei minhas unhas até a boca, para roer. - No dia que eu cogitar essa idéia, cê pode me internar que eu tô doido! 
- Nossa Luan... Ela é tão bonita, simpática...
- Não sou eu quem vai desencalhar a Pikitinha, Mamusca. - falei ainda rindo e ela levantou, negando com a cabeça. 
- Credo digo eu, garoto! Ridículo. - ela desceu, já emburrada e me fazendo desatar a rir. - Quem muito desdenha, quer comprar viu?! - pegou o celular e pareceu ligar pra alguém. 
- Uai Pikitinha, sou sincero... - me deu língua. - Borá?
- Mãe... Só vou mais tarde, tá?! - falava no celular. - Isso... Vou com o Luan, pra um aniversário aqui... 
- É do Sorocaba, sua metida. - quase gritei. 
- Um amigo dele... - falou e eu ri. - Tá! Benção? Beijo. - desligou. - E ele não é seu amigo não? - se dirigiu à mim, sorrindo. 
- E esse short? 
- Quê? - ajeitou o cabelo, me olhando. 
- Vai logo de calcinha, muié.
- Eu não, sabe? Gosto de shorts, é legal não ser estuprada. - abriu a bolsa e pegou o óculos escuro. 
- Vamos. - revirei os olhos, indo até a porta. 
- Calma, deixa eu falar com a tia! - saiu correndo e eu fui até a garagem, para ir tirando o carro. 

Iríamos com o do meu pai, que era mais discreto. Entrei, liguei e dei a ré. 

Ela apareceu, com o celular na mão e eu destravei, liberando para ela abrir a porta. 

- Me lembre de nunca mais te chamar para lugar nenhum. - falei, tirando da garagem. 
- Me poupa... - ignorou, entortando a boca. 
- Elamor! - resmunguei. 
- Tomara que sua namorada seja que nem eu, ou pior...
- Bem lembrado! Primeira coisa que eu vou avaliar. - falei, já saindo do condomínio. 
- Como estou? - perguntou.
- Mais ou menos... Mais pra menos. - falei esnobe e ela riu. 
- Obrigada, Rafa. - falou ainda rindo e começou a mexer no seu celular.
- Ocê é viciada hein? Minha nossa senhora! Larga isso. - empurrei seu celular com a mão livre. 
- Você não paga minha internet, paga? - neguei rindo. - Então cala a boca! - posicionou o celular e começou a tirar fotos de si mesma. 


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Capítulo 13 - Dedicado à Brenda!


Luan's POV. 


Realmente, não é só a Tanara que se apega rápido demais. Eu acabei de sair de um relacionamento e um cara normal estaria sofrendo ainda, pela suposta ex. Mas eu não, não estou nem lembrando que a Jade existe, literalmente! Desde que conheci a Tatah, minha mente só tinha espaço para ela. Ficava feliz com isso, sinal de que fiz amizade e ela deu certo. Mas por outro lado vinha o medo; medo daquilo não ser uma mera amizade. Não queria me apegar à ninguém, não queria algo sério, não queria namorar. O que eu queria verdadeiramente era pegar geral, curtir a minha a vida, me divertir. Não sabia que o destino prepararia essa surpresa pra mim, colocar uma mulher na minha vida que em tão pouco tempo, ganhou meu carinho, se tornou tão especial... Carinho de amigo seria saudável, mas não é o que está tendo. Está tendo saudades, vontade de estar sempre perto, comunicação diária, necessidade de beijos e abraços... E também, a confusão dos meus sentimentos. 


Depois de passarmos na sua casa, me zoaram, falando que "minha sogra" era bem simpática! Ri, concordando e assim fomos conversando até chegar no local do show, que eram apenas 30 minutos dali.


(...)


- Luan, suas fãs estão sabendo que você está ficando em casa, quer mesmo ir nesse shopping? 
- Eu preciso comprar uma coisa, uai.
- E por que tanta pressa?
- Porque sim... É um presente!
- Ih... Beleza! O Well tá lá fora, vamos. - bateu no ombro, colocando o copo na mesa e saindo. 
- Presentinho pra mim, Pi? Nem sei o que é, mas vou amar! - Bruna chegou falando, convencida. 
- Claro que não, Piroca. 
- Então quem é?
- Acho que não é da sua conta, hein... - falei e ela mostrou a língua.
- Tchau, Piroca. - soltei beijo com os dois dedos e saí.


(...) 


- Vamos só nessa loja, hoje não acordei muito bem, não quero gritaria! - Rober falou, ranzinza e eu ri dele. 
- Ih a lá, não acostumou ainda não? - falei rindo. 
- Já, mas hoje não acordei de bom humor. 
- Pelo visto, a lagartixa pálida acordou diferente de você. - Cirilo falou, me fazendo rir mais ainda.
- Acordei sim, Cirilo! E relaxa Boi, hoje eu tô disfarçado. 
- Um boné e um óculos! Até parece, Luan. - Falou irritado e eu e o Well rimos. - Cadê essa loja, hein?
- Aqui! - apontei animado, ao ver uma loja de ursos. - 
- Aqui? - perguntaram juntos eu concordei, os chamando com as mãos. 

Entramos e tudo era muito bonito, bem fino e bem fofo. Com certeza atraía namorados e talvez, minhas fãs. 

- Por que você quer um urso? - Rober continuava à reclamar, enquanto eu procurava. - No seu escritório, você está lotado Luan! Não basta o que ganha das fãs? 
- Aqueles são meus, pra guardar.
- Quer dizer que quer comprar um, pra dormir? - Well me zoou e eu ri. 
- Dormir com a tua mãe, malacabado. - falei lhe jogando um ursinho e a vendedora nos olhou assustada, fazendo Rober colocar no lugar, de cara feia. - É presente, já falei! 
- Pra quem? 
- Não que isso seja da conta de vocês, mas é pra minha Pikitinha. 
- Pikitinha? - Well perguntou. 
- Ele chama a Tatah assim, não sabe? 
- Ah, é... - Cirilo jogou os ombros. 
- Vai me dizer que está afim dela? 
- Não. Não pode presentear uma amiga?
- Não está mais aqui quem falou. - levantou as mãos, se rendendo. 


Procurei mais um pouco e nenhum me agradava, eu queria um grande! 

- Ali! - apontei, indo até lá. - Esse daqui mesmo. - O avaliei.
- Olha o tamanho disso cara! - Rober me repreendeu, não acreditando que eu compraria. 
- Cê acha que ela vai gostar? - perguntei sorrindo e ele riu.
- Que mulher que não gosta de ganhar urso de pelúcia? Ainda mais um enorme? - assenti, rindo. - Tá ligado que isso é caro né?
- Os "zói" da cara, eu sei. - falei e percebi que as vendedoras já me olhavam diferente. - Mas não tem importância. - sorri, o pegando. 
- Isso é maior que eu, vei. - Cirilo falou, pegando de mim e rimos.

- Ô moça, quanto que é esse trem aqui? - apontei e ela abriu a boca. - Moça?

Depois de alguns minutos ela saiu do transe, dizendo o preço, ainda um pouco boba, assustada. Realmente era caro e eu não tive surpresa, tirei o cartão e paguei. No final, ela sorriu pedindo uma foto e o Rober segurou seu celular, tirando a foto. As outras duas também quiseram e eu fiz o que sempre fazia, atendi atencioso. 


Well foi carregando e o Rober parou um pouco de reclamar. Procurei a loja em quê vendia meu perfume e quando parei em frente, eles estranharam. 


- Tá sem perfume, Boi?
- Isso é pesado! Vamos, Luan. - Well me apressava.
- Não. Só quero outro, não pode?
- Hoje acordou querendo gastar, foi? Compre uma caixa de cerveja pra nóis.
- Não com vocês, macacos. - falei entrando. 
- Ah boi... - negou, rindo.


Compramos o perfume e saímos. Ninguém nos parou e o Rober agradeceu, já que alegou estar com dor de cabeça. 

- Deixa eu adivinhar, te deixar na casa dela? - Rober perguntou e eu assenti, sorrindo. Ele riu também e assim o Well deu a partida. Dentro do carro, fui segurando aquele urso gigante e pensando na sua reação, sua cara. Será que realmente ela iria gostar? Podia parecer idiotice, mas estava ansioso. 

Na verdade, eu tinha perfume e aquele eu comprei para colocar todo no urso. Era grande, precisaria do frasco todo.

Well se identificou no seu condomínio e nós entramos, me fazendo ajeitar meu boné. Me deixaram na frente da sua casa e eu desci. 


- Boa sorte aí... - Rober falou rindo. - Aí Pikitinha, trouxe pra você! - falou com voz fina e riram, fazendo eu lhes mostrar o dedo. 

Deram a volta e eu toquei a campainha, roendo as unhas nos segundos seguintes. 


- Rafa? - sorriu. - O que é isso? Seu louco! - riu, com as mãos na boca.
- Pra ocê nunca mais passar na minha cara que eu rasguei eu vibrador. 
- Aquilo era um urso. - me repreendeu, rindo. - Fica aí, não se mexe. - falou mandona e aprumou o celular, como se fosse tirar uma foto minha e acho que fez isso mesmo. - Coisa linda! - pulou em mim. 
- Gostou? - perguntei, sorrindo de canto, a abraçando com uma mão. 
- Eu amei! - sorriu entusiasmada, me fazendo sorrir também. 
- Ele é duas Pikitinhas. 
- Cala a boca! - falou rindo e me puxou pra dentro. - Me chama assim porque não conhece a Cris.
- Sua amiga lá? 
- Sim, acho que fica no seu joelho! 
- Nossa senhora! - ri, colocando ele no sofá. Ela fechou a porta e sentou do lado do urso, o abraçando. 
- Pera, que cheiro é esse? - o cheirou mais focada e eu ri, sem graça.
- É que eu passei meu perfume, pra ocê abraçar e sentir meu cheiro, quando tiver com saudades! 
- Você é demais! - deu mais uma cheirada e me abraçou. 
- Não mereço nem um beijinho? - fiz bico e ela se soltou, sem graça. 
- Mas... Você gastou seu perfume todo né?! Olha o tamanho disso! Está cheiroso em todo lugar. - disse desconversando. 
- Comprei outro, pra usar no seu urso. - falei sentando. 
- Você é louco mesmo! Luan, tem noção? Um urso desse mais um perfume que você usa... Deve ter gastado muito! - me olhou com as mãos na cintura. - Eu não sou estribada, ok? Como vou te pagar isso?
- E daí? Não se diz preço de presente. Isso foi presente - deu ênfase. - Não empréstimo. 
- Vou ter que trabalhar a vida toda e meus filhos ainda vão ficar pagando. 
- Exagerada. - falei passando a mão na cabeça. 
- Ameeeeeei! Obrigada, mesmo. - sentou no meu colo e encheu meu rosto de beijos. 
- Cê tava aonde? - falei enquanto ela alisava meu braço, com a mão rodeando meu pescoço. 
- No shopping com a Duda, não viu minha foto? Usei sua case. - mostrou o celular e vi que ela usava capinha. - Suas fãs já fizeram montagem e tudo mais. - falou apreensiva. 
- Relaxa.. - falei rindo, a acalmando.



Tanara's POV. 


Era ele, todo lindo! Com uma calça jeans skinny preta, boné, moletom fechado e um óculos escuro ray-ban. E o mais legal na cena, ele segurava um urso gigante! Pedi pra ele ficar quieto e tirei uma foto no snapchat - havia baixado e me viciei - salvei e mandei para as minhas amigas. Queria guardar aquele momento, para sempre! 



O abracei e logo entramos, entre conversas. Aquele deve ter sido caro, aliás, deve não, foi caro! E o louco ainda comprou o perfume que usava, para passar no urso e eu o abraçar, pensando nele. Inteligente ele é e eu estava imensamente agradecida por isso! Ele mal sabe como seu cheiro me faz bem, e ter isso mesmo ele estando longe, nossa! Ajuda uns 50% na minha saudade, estou realizada! Lembrei que hoje mais cedo havia comprado um boné pra ele - coincidentemente - e se formos comparar, meu presente não chega aos seus pés. Fiquei receosa e resolvi que não lhe mostraria agora. 

- Hoje cê vai pro show comigo né? - perguntou, alisando minha coxa. 
- Vou! Aliás, tem como negar algum pedido seu, depois disso? - ri, o encarando. 
- Pois arruma suas coisas que cê vai lá pra casa, agora! - mordeu meu ombro e me empurrou do seu colo. - Tô com fome! O que tem pra eu comer ai? 
- Ih, folgado! Não vamos agora, vamos esperar um pouquinho... - levantei também. - O que você quer comer? Arranjo tudão pra você. - me aproximei e tirei seu boné. 
- Para, pô. - falou emburradinho e riu, em seguida. - Me dá! - falou e eu coloquei de novo. - Tudão? Sério? - me olhou com um olhar saliente e eu me fiz de ofendida. 
- Vamos subir, vai. - colocou as mãos nos meus ombros e me virou. - Pega ele.
Ele pegou o urso e fomos subindo as escadas.
- Qual nome cê vai dar pra ele? - o jogou na cama e se sentou na mesma. 
- Bom, não sou você que arrasa nos apelidos mas... Acho que já sei! - sorri sapeca e ele riu.
- Qual?
- Vevê. - sorri e ele coçou a cabeça, me olhando intrigado. 
- Por que?
- Porque foi o vesgo "mar lindo" que deu "pá eu". - falei com voz de neném e apertei suas bochechas. 
- Ah vei, para... - ele riu sem graça, tirando minha mão do seu rosto.
- Vevê!
- Chata. 
- Vira que eu vou trocar de roupa pra gente ir comer. - dei dois tapinhas no seu ombro e ele virou, fazendo careta. 

Peguei uma meia calça preta e uma camiseta branca, que estava mais fácil. 

Tirei a roupa que fui para o shopping e ele não parava de perguntar se já podia virar. 

- Pronto, amor. - falei amarrando o cabelo em um coque e ele virou, falando 'aleluia'. 

Olhei pra cama e vi meu Vevê, todo lindo! Subi, animada e o abracei, como uma criança que abraça sua mais nova boneca. 

- Sabia que você ia gostar... - levantou. - Tá vendo? Teve magia, não teve?
- Teve! - exclamei. - Tira uma foto minha e do Vevê. - falei e ele pegou o celular. 
- Vai. - me induziu a fazer a pose e eu fiquei fazendo umas engraçadas, mas claro, que não era para ele tirar. 
- Agora é sério... - falei rindo e ele começou a mexer no celular. - Vai Rafa...
- Uai, eu já tirei. - disse rindo.
- A nem... - cruzei os braços e ele jogou o celular dele, me mostrando. - Ficou legal, não mostrou minha cara mesmo. 
- Posta... Com a legenda "Presente do meu amor". - falou convencido e eu soltei uma gargalhada irônica. 
- Me passe! Vem, vamos descer. 
Passei na frente e me me abraçou por trás. 
- Eu não esqueci do meu beijo. - sussurrou no meu ouvido. - Acho que mereço. - falou, fazendo eu me arrepiar toda. 
- Rafa... - fechei os olhos, reprimindo minha vontade de ceder ao seu pedido. - Não combinamos de parar com isso?
- Não vai matar ninguém. - ele falou simples, me virando pra ele. 

Aproximou nossos rosto, pondo a mão no pescoço e iniciando um beijo calmo. 
Foi parando devagar, deixando vários selinhos e eu continuava viajando, de olhos fechados. Aproveitou do meu momento de fragilidade e ia começar outro, mas lhe impedi, levando meus dedos até sua boca. 

- Não íamos comer? - perguntei e sorri.
- Você sempre corta meu barato! Deu mó trabalheira esse urso e você nem pra agradecer com dois beijos.
- Comprou pra ficar passando na cara, é? 
- Claro que não. Mas poxa... Seria uma forma de agradecimento... É tão difícil assim me beijar?
- Luan, meu sonho era ao menos te tocar. Acha mesmo que eu acho difícil te beijar?
- Mas e depois que provou, aprovou? - perguntou fazendo charme e eu resolvi lhe deixar com dúvidas.
- Prefiria quando eu imaginava... 
- Por que? Como é meu beijo? - assoprou na mão, avaliando o hálito e eu segurei minha risada.
- Razoável. - entortei a boca e ele arregalou os olhos. - Vem. - saí, deixando ele e seu "beijo razoável".
- Volta aqui muié, me conta essa história direito! - falou descendo, ainda cheirando seu hálito. 
- O que você quer comer? - falei abrindo a geladeira.
- Você. - falou simples e eu o olhei, de olhos arregalados. - Quer dizer, eu quero que você me conte por que meu beijo é só razoável. 
- Ah sim.. - ri. - Ué, porque sim. - virei pra ele, me encostando na geladeira. - Tá aí, uma coisa que eu sinto saudade do finado, é o beijo! - falei fingindo um sorriso e ele fechou a cara.
- Vai se foder. - falou, virando o boné. 
- Vive mandando eu ir me foder, agora me foder que é bom... - pensei alto e ele soltou uma gargalhada. 
- Estragaria nossa amizade, Pikitinha. 
- Eu só pensei alto, senhor transão.
- Anda pensando essas coisas de mim?
- Não. - virei o rosto, morrendo de vergonha. 
- Normal que uma encalhada pense essas coisas de um gostoso, que nem eu... - falou convencido e eu o olhei, com uma mão no queixo. 
- Faz pouquíssimo tempo que eu terminei um namoro, o certo é eu estar encalhada! - me defendi e ele gargalhou. 
- Assuma que pensa besteira, sobre nós dois. 
- Você que é idiota, vivo dando indireta... - merda, pensei alto outra vez. 
- Oi? - perguntou sorrindo.
- Estou com saudades do Júlio! Que tal voltarmos com a aposta? - mudei de assunto e ele ficou rindo, sobre minha fala passada. 
- Vai postar a sua foto, vai. - falou e eu levantei, indo pegar o celular. 


Luan's POV. 


Subimos e eu a ajudei a levar seu urso. Me fez virar e demorou uma eternidade para trocar de roupa. Depois agarrou o urso, como criança! Pediu e eu tirei uma foto, que saiu bem espontânea. 

Descemos e eu lhe pedi mais uma vez, um beijo. Dessa vez ela cedeu, e aconteceu o que eu esperava desde que coloquei meus pés na frente da sua casa.

Questionei sobre o meu beijo e ela disse que era "razoável", me deixando com uma pulga atrás da orelha e começando mais um dos nossos papos sem noção. 

- Postei! - avisou, mostrando o celular.
- Me marcou?
- Não Luan, relaxa. - falou com uma feição mais séria e eu fiquei calado. - Você ainda não falou o que quer comer... 
- Tem melancia? Faz tempo que eu não como melancia! - falei animado.

- Eduarda! - ouvimos uma voz conhecida  e involuntariamente olhamos pra porta. 
- Oi mãe. - Tatah falou, enquanto ela e a Duda entravam.
- Oi meninos! Luan? Uau, que surpresa! 
- Surpresa nada, vive aqui. - Duda veio sorrindo pros meus braços e eu a levantei, colocando-a no meu colo. 
- Ele trouxe um presente pra mim! 
- Sério? O quê? - perguntou colocando a chave do carro no lugar. 
- Um urso gigante! - sorriu e assim se iniciou uma conversa. 
- Tatah, vamos! Já anoiteceu. - lhe chamei atenção e ela olhou as horas. 
- Mãe, hoje eu vou pro show com ele... 
- Hum... Cuidado. - falou desconfiada e eu ri.
- Mas também vou dormir lá, na casa dele. 
- Tá bom... Mas oh, cuidado! - falou apontando dois dedos pros olhos e depois para nós dois. 
- Tomo conta dela, pode deixar!
- Tome mesmo... Vou deixar vocês lá, quero conversar com a sua mãe. - falou mexendo no celular. - Como que eu mando uma foto, nisso aqui? - perguntou se referindo ao WhatsApp e eu ri.
- Meu Deus, mãe!
- Meu Deus o quê? Tu que colocou esse negócio aqui... 
- Ajuda ela aí Rafa, enquanto eu arrumo minha bolsa e troco de roupa! - falou e foi subindo, revirando os olhos. 
- É assim Tia... - comecei a explicar como funcionava e ela me fazia uma perguntas meio óbvias, o que causava meu riso. 



- Pronto! - Tatah falou descendo as escadas e eu levantei, guardando o celular. 
- Vamos. - Erika também levantou é a Duda desligou a Tevê. 
 
... 

Fui atrás com a Duda e elas duas foram na frente. Aproveitei para entrar no instagram e ver as novas postagens. 
Vi a foto dela e sorri, pela sua pose e sua legenda. 

"Já te amo Vevê, muitão!!! Acabaram as noites de carência, hahahaha. Obrigada, meu amor 😘" 

Só curti, pra ninguém suspeitar. 


- Vi sua foto, ficou linda! - comentei com ela. 
- Curtiu? Me amou lá? - perguntou e Erika nos encarou.
- Que foto? 
- Com o meu presente, mãe. 
- Que presente?
- O que o Luan me deu. 
- O que o Luan te deu? 
- "Armaria" mãe! Tá ficando "vea", é? Te contei. 
- Me respeita, bixona. - falou e eu não segurei minha risada. - Tá vendo Luan, como tua amigona me trata? - perguntou me olhando pelo retrovisor e a Tatah me olhou, como se pedisse pra eu ignorar.
- Tô vendo. - ri. - Respeita tua mãe, uai! - falei, dando razão para sua mãe e ela me olhou indignada. 
- "Destá" Luan... - Tatah falou e nós rimos. (significados devem ser encontrados no Google) 


Chegamos em Alphaville, entramos em casa e a Bruna veio correndo abraçar a Duda. Falou com a Erika e por ultimo, com a Tatah. 

- Vocês não se desgrudam mais! E eu sobro... Bacaninha, hein? - falou se fazendo de ofendida.
- Vai arrumar um namorado procê, Piroca! - falei e saí, deixando as duas sozinhas. 


- Oi Mamusca... - entrei na cozinha, encontrando as duas. 
- Oi Luan! - sorriu. - Presente, é? - ri sem graça com a sua pergunta e elas cochicharam alguma coisa.
- Cê vai mesmo pro show de hoje? - perguntei e ela assentiu. - Por que cê não vai, Erika?
- Querendo agradar a sogra... Hum... - Minha mãe falou como se eu fosse um adolescente e eu revirei os olhos. 
- Sério Luan? Seria uma honra! 
- Vamos Erika! O show é maravilhoso. Aliás, meu filho é lindo e talentoso, não é? - falou e me olhou, babando. 
- É sim! Um gatinho! - passei a mão no cabelo, totalmente sem graça. - Bom, eu aceito o convite... 
- Tá bom. - sorri simpático e saí. 

Voltei pra sala e as três estavam assistindo algo, acho que era a novela das 6. 

- Convidei sua mãe... - falei no seu ouvido, chegando por trás. - Cê vai, Dudinha! - falei animado e ela pulou, comemorando. 
- Ah Rafa... Por que? Assim eu não vou poder te roubar uns beijinhos. - falou baixinho, passando a mão nos meus lábios e eu ri.
- Beijinhos... - Bruna falou nos olhando e nós ignoramos. 
- Estou brincando, Bru! - Tatah riu.
- Tão namorando, tão namorando... - Duda começou a "cantar", batendo palmas. Bruna ajudou, cantando com ela. 
- Tá vendo o quê você faz? - me deu um tapa no ombro. 
- Ocê que falou de beijinhos, muié doida! - falei e ela riu. Bipolar.

- Quem tá namorando? - Ouvi a voz do meu pai e olhei pra trás, vendo ele descer as escadas.
- A T... - Quando a Duda ia falar, Tatah avançou nela, tampando sua boca. 
- O pessoal aqui da novela, Pai. - falei e ele assentiu, se aproximando da Tatah. 
- Tudo bom? - a abraçou de lado, beijando o topo da sua cabeça. 
- Tudo sim. - ela sorriu, tímida. 


(...)


Tanara's POV. 


Minha mãe e a Duda ficaram conosco por algum tempo e foram para casa, se preparar para o show. Eduarda ficou toda alegre, ela sempre quis ir e eu achava lindo ela parecer comigo nesse aspecto! 

Eu e o Luan ficamos vendo o que estava rolando, o que suas fãs estavam falando e não sei como, estávamos nos divertindo com aquilo.


A hora do show chegou e para a minha sorte, trouxe o look que usaria, separadinho! Tia Marizete se arrumou primeiro e depois foi a Bruna. Saiu de toalha e foi a vez do meu banho. Fui rápida, por incrível que pareça.
Me vesti, enquanto ela se arrumava e pedi para Bruna passar a chapinha no meu cabelo, já que seria mais rápido do que se eu passasse. 

Coloquei brincos grandes - meu acessório preferido - e quanto à maquiagem, usei o preto para marcar meus olhos. Batom rosado e um blush leve. 

Blusa paetê branca, no estilo de um cropped, shortinho branco com cinto, bolsa de oncinha e um sapato preto. 

Já finalizada, fui para a frente do espelho e tirei uma foto do snapchat. - Já falei que estou viciada? - 



Coloquei em "minha história" e desci, para irmos. 




(...)


Luan's POV. 


Estava contente, gostava de quando minha família me acompanhava nos shows, me sentia bem! Me arrumei e coloquei um boné, para não perder tempo. No camarim eu daria um jeito no meu cabelo. Fiquei esperando as meninas com a minha mãe e já estava ficando impaciente. 

- Vambora, cêis duas! - gritei, apressando-as. 
- Calma Luan, o Rober nem chegou! 
- Já tô ligando pra ele! - falei fazendo a décima ligação. 
- Que milagre é esse, Pi? O Rober sempre tem que te esperar. - Bruna falou descendo. 
- Hoje não gastei tempo com o meu cabelo! - resmunguei, já irritado com esse maldito celular do Testudo, que só chama e ninguém atende.
- Verdade. - riu. - Tá bom, mãe? - deu uma voltinha na nossa frente.
- Tá linda. - Mamusca falou serena, fazendo ela sorrir mais ainda. 
- Se acalma, Luan, está cedo. - Meu pai retornou para a sala. 
- Cadê a Tatah, hein? - perguntei, agoniado. 
- Calma filho! - Minha mãe falou rindo de mim e eu ia responder, quando a campainha tocou.
- Oh, deve ser ele! - Bruna falou e foi abrir a porta. 
- Você já pronto? - entrou, falando. - Oi gente. - cumprimentou meus pais. 
- Não, tô ligando porque estou com saudade de você, Testudo! 
- Ih, seu bom humor já passou? Cadê ela? - perguntou, sentando. 
- Demorei? - ouvi sua voz e olhei para escada. Estava linda.
- Pronto! - levantei, sorrindo. 
- Seu bom humor voltou? - Contrariou a pergunta e riram. 
- Tá linda, Tatah! - Piroca a elogiou e ela sorriu, sem jeito.
- Está mesmo, Tatah! - Minha mãe reforçou as palavras da minha irmã.
- Oi Roberzito! 
- Oi Tatah! Estão lindas! Vamos?
- Sabemos que somos! Beijinhos. - Bruna pegou a bolsa e saiu na frente. 
Tatah passou por mim e eu peguei na sua mão, a olhando por completo. 

- Gatão, oh.. - falou enquanto entrávamos na van. 
- É? - olhei convencido. - Que pena que não posso dizer o mesmo. - brinquei, sentando. 
- Faz que nem eu, mente. - sentou também, me dobrando e eu fechei a cara, lhe provocando uma gargalhada. 


(...)


Itapevi continha um grande número de fãs e como todo show, foi incrível. Dona Marizete, Seu Amarildo, Piroca, Erika, Duda e Tatah ficaram em um lugar ao alcance da minha vista e eu via elas cantando animadamente junto comigo, principalmente Tatah. Às vezes soltava beijo pra elas, lançava olhares e elas riam, devolvendo. 


(...)



Tanara's POV.


No show do Rafa, acabamos encontrando as meninas da festinha dos alunos do Wolf. Larissa, a menina do absorvente e Brenda, a amiga fujona. Larissa nos comunicou que hoje a Brenda estava aniversariando e ela comprou esses ingressos para comemorar com amiga.  Além do show, teria uma festinha na casa das duas e adivinha? Fomos convidadas. 

"Se quiser levar o Luan, não tem problema!" Brenda brincou, um pouco assanhada e eu ri forçado. Não sabia se ela era fã e eu não sei o que senti, fiquei um pouco incomodada. 

Quando o show acabou, minha mãe foi embora com os pais de Bruna e Dudinha. Avisamos que iríamos pra essa festa e eles vieram com seus argumentos para não irmos. Quando Bru falou que o irmão iria, eles pareceram "aliviados" e mudaram de opinião, nos mandando apenas ter cuidado. 

Fomos até o camarim com as meninas e elas tiraram a foto, animadas por estar com o "Luan Santana". Luan desejou feliz aniversário para Brenda. Larissa sempre falou que só curtia algumas músicas e a Brenda parecia ser meio poser, poser enxerida! 

- Vamos né, Pi? - Bruna perguntou, enquanto ele bebia sua água. 
- Borá uai. - concordou, olhando para a bunda de Brenda, que empinava mais do quê não sei nem o quê! Não estava muito feliz com aquilo mas me mantive calada, aliás, o garoto era solteiro, o que eu tinha a ver com isso? 

- Nós estamos de carro! - Larissa falou.
- Vou adorar dar uma carona para o Luan Santana. - Brenda piscou e ele riu. 
- Mereço. - resmunguei e ele me olhou, sorrindo. Lhe devolvi o sorriso, só que forçado. 

•••

O apartamento das duas não era tão pequeno e ela convidou uma boa quantidade de gente. Uma música boa, bebida, pessoas bonitas... É, estava legal, tirando a parte em que a Brenda não parava de se jogar para o Luan. Ele ficou me abraçando desde a hora que chegamos e eu estava amando aquilo, estava tão fofo hoje. 


- Vou pegar outra bebida, vai querer? 
- Não, já parei. 
- Tá bom. - me soltou. - Acha que desencalha hoje? 
- Chato. - mostrei a língua e ele riu. 
- Boa sorte... Vai que aqui tem um cara cego e doido? 
- Hahaha, engraçadinho.
- Vou lá. - saiu de perto de mim e eu mudei meu olhar para a Bruna, que não perdia tempo. 


Passou 10, 20, 30 minutos e nada do Luan! Que bebida demorada é essa? Não é que eu seja pegajosa mas hoje eu estava querendo curtir do lado dele, como foi o dia todo. E ele também demonstrou que queria isso... Ou não. 

Perguntei para a Bruna se ela o viu e ela negou. Perguntei para a Larissa e ela também afirmou não saber. Resolvi procurar e me arrependi disso, segundos depois de acha-lo. 

Estava no quarto da Brenda, aos beijos com a aniversariante.








Com esse capítulo aprendemos quê...
1 - Nenhum homem é 100% fofo.
2 - Todos só pensam naquilo! 

Mentira gente, tirem suas próprias conclusões. HAHAHAHAHAHAAH! Não demorei né? Bom, gostaram? Eu queria agradecer pelos comentários anteriores! Muito mesmo, vocês são demais! Parabéns Beeeeeeh! Feliz aniversário, tudo de bom! (Segundo ano te desejando parabéns nesse blog) Espero que goste, juro que teve que ser assim! :x Essa fofura toda... *-* quero ver é agora!!!!!! Tem o grupo da fic amores, deixem o número. Beijos!!!! 
PS : Sem meta de novo, continuem arrasando na quantidade e na qualidade dos comentários! (Credo, tô usando muito ponto de exclamação!!!!!!) 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Capítulo 12

Luan's POV. 


Após eu ter contado tudo para Carol - a mais nova/velha amiga de Tatah - ela praticamente pirou, afirmando que sua vinda não foi à toa, foi um sinal para nos juntar. Isso não é loucura? Claro que é! Eu e a Tatah somos amigos, e o fato de ter acontecido coisas estranhas ultimamente, vulgo meus sentimentos perturbados, não muda absolutamente nada! 
Ela chegou hoje e voltaria para Fortaleza mais tarde, mas em São Paulo não tinha ninguém, já que perdeu o contato da Tanara; eu ofereci minha casa, pra ela descansar até a hora do vôo. 
Presidente Prudente não era longe, mas também não era perto de minha casa. Enfrentamos 5 horas de viagem e inevitavelmente, dormimos a viagem toda. Rober nos deixou em casa e novamente eu lhe pedi cuidado, para que mentiras sobre a Carol não se espalhasse. Mesmo sendo difícil, se tratando das minhas fãs todo cuidado é pouco! 

Não olhei as horas, mas ainda estava escuro. Tinha a chave e entrei. Aparentemente, tudo normal. Carol ia fazendo uns comentários sobre a casa e eu ria dela. 

- Onde vou dormir?
- No quarto de hóspedes. 
- Você não falou que a Tatah estava aqui?  
- Não tem só um... - Peguei nossas malas, indo até a escada. - Mas acho que ela não está. 
- Tá, né. - Carol concordou, pegando o resto das malas e subindo comigo. 

A deixei no quarto de hóspedes e lhe mostrei tudo. Saí, a deixando à vontade e fui checar o outro quarto. Já estava desanimado, ela com certeza já estaria em casa... Mas ao abrir a porta, me surpreendi. A Doidinha dormiu de roupa, sem ligar o Ar Condicionado, sem lençol e toda torta. Ri, vendo aquela cena. 

Liguei o Ar e depositei um beijo no seu rosto. Virei, à procura de um lençol e ouvi sua voz, me chamando. 

- Rafa? - falou baixinho, com voz de sono, do jeito que estava. 
- Oi, Pikitinha. - Peguei o lençol e a olhei, fazendo ela sorrir. 
- Nossa. - olhou para si. - Eu dormi assim? - perguntou, levantando. 
- Foi. - ri. - Bebeu, foi?
- Quem dera! Pelo menos bêbada, eu não teria feito o que fiz sóbria. 
- Quê que cê fez? - sentei do seu lado. 
- Melhor você não saber... - fez careta. - Você não estava em Presidente Prudente? 
- Vim descansar, tenho o dia de folga. 
- Semana só em São Paulo! Maravilhoso, não?
- Talvez. - falei em um sorriso pequeno. 
- Eu vou pra casa. - levantou. - Não olha pra mim, aposto que estou amassada, descabelada e tudo que tem de feio. 
- Nem tá. - deitei. - Deita aqui. - bati na cama. 
- Não... Eu vou pra casa. - Amarrou o cabelo. 
- Ainda está escuro, muié. - falei e ela olhou pela janela. 
- Merda. - resmungou. 
- Deita. - bati mais uma vez e ela veio, para se deitar. 
- Por acaso você recebeu alguma mensagem? - perguntou, apreensiva. 
- Eu? Não. - me fiz de desentendido. 
- Hum... Posso ver seu celular, rapidão? - estendeu a mão. 
- Não. - ri dela e ela me olhou indignada. 
- Por favor? Rafa do meu coração! - sorriu, como quem queria algo - no caso, meu celular - e eu sorri, balançando a cabeça negativamente. - Me dá essa bagaça! - mexeu nos meus bolsos. - Eu não vou olhar suas conversas, tá legal? Agora me dê! - falou birrenta e eu só ria. 
- Você não vai apagar a mensagem. 
- Você disse que não leu! - falou decepcionada e manhosa. 
- Quem foi a outra pessoa que você atrapalhou a pegação? - perguntei rindo. 
- A Safada da Cristina. - falou emburrada. - O homem ainda me chamou de "Empata Foda". - falou séria e eu ri mais ainda. - Não ri, poxa. 
- Por que você não foi dormir logo? Era melhor.
- Se pudesse voltar no tempo... 
- Te falei que cê tava encalhada, levou na brincadeira... 
- Vou ser tiazona! - cruzou os braços. - Mas uma tiazona doida, porque irei endoidar, daqui pra lá. 
- Nessa festa, saiu da seca não?
- Seca tá a tua madrinha, cretino. - me bateu e eu me protegi, rindo. - E sim, fiquei com um gatinho... Mas nada que atrapalhar duas transas não consiga estragar minha felicidade.
- Tá vendo oh, sua noite nem foi tão ruim! 
- Falou o Transão, tá assim só porque comeu mais uma. 
- Nem aconteceu nada. 
- Sério? - falou desmanchando a "cara feia". - Por que?
- Porque sim. - sorri, neutro. 
- Bem feito pra você, se fosse um travesti. - falou maléfica e eu ri, de novo. 
- Mandava vim te pegar, encalhadinha. 
- Eita, vai ficar mais vesgo...
- Por que?
- Porque sua vesguice foi uma dedada, depois dessa noite...
- Vai te fuder. - falei rindo e ela me acompanhou. 
- Com quem? Nem meu ursinho eu tenho mais. 
- Aquilo era um vibrador? Sua tarada!
- Você entendeu, retardado. - me deu outro tapa. 
- Borá dormir que é "mió". 
- Tá, vai pro seu quarto. - me empurrou, puxando meu travesseiro. 
- Não. Vou dormir aqui, com ocê. - falei me aproximando e ela fingiu bufar. 
- Boa noite, comedor de travesti. 
- Encalhada empata foda. 
- Até você? Eu vou voltar pro sertão! - falou indignada e eu a abracei, rindo da sua cara. 



Tanara's POV. 


Como eu deduzi, era o Rafa. Conversamos um pouco e acabamos dormimos abraçados - isso não significa que foi fofo - Nossas posições eram engraçadas, mas dormimos bem, eu acho. 

Acordei antes que ele e fui direto pro quarto da Bru. 

- Bom dia. - falei sem graça, já que ao abrir a porta, a acordei. 
- Bom dia. - falou bocejando. - Dormiu assim? 
- Acho que foi o trauma. - falei, me olhando no espelho. 
- Trauma? - ela sentou na cama, passando as mãos nos olhos. 
- Depois te conto. - falei e ela riu, concordando. - Quero escova. 
- Dente ou cabelo? 
- Dente, nova, se for possível. 
- Abestada. - levantou, rindo. 
- Ui, que palavra é essa?
- Tá vendo? Isso que dar, andar com você. - falou e eu lhe mostrei minha língua. - Toma. - me entregou a escova, ainda na embalagem. 

Peguei e fui direto pro seu banheiro. 

Fiz tudo que tinha que fazer e saí, ainda preocupada com o meu visual. Não que eu seja vaidosa ao extremo, mas o Rafa estava aí e mesmo que ele já tenha me visto acordar, não vou ser hipócrita, não quero aparecer feia, não hoje. 

- Vou descer, tô indo embora... - falei e a Bru pulou da cama. 
- Tá doida, mulher? Você vai comer. 
- Não vou. 
- Vai sim, vem! Vou descer com você. 

Passei na frente, rindo e ela veio atrás. 

Estávamos conversando no corredor, quando vimos uma moça loira, de costas. 

- Eu pensei que você fosse a única loira dessa casa. - falei e ela me olhou engraçada. - Será que é a sua mãe? Tia Zete loira? - perguntei e a Bruna me deu um tapa, rindo de mim.
- Isso me cheira... Luan! - Bru falou, fechando o punho e eu me lembrei de onde ele estava na noite passada, num motel! Não acredito que esse cretino trouxe a mulher pra casa dele e foi dormir comigo. Cafajeste!

Bru foi até ela e a cutucou. Fiquei aonde estava, parada, quieta, apenas observando! 

- Oi, quem é você? - A Loira falou, virando e eu abri a boca, à tamanha cara de pau! Ela aparece na casa da menina e pergunta quem ela é? 
- Acho que eu deveria fazer essa pergunta! Quem é você? - Enquanto a Bruna falava, eu a observava. Sabe aquela impressão de já ter visto em algum lugar? Estava com ela.
- Sou Carol! - estendeu a mão, para cumprimenta-la e a Bruna não apertou, ainda desconfiada. - Luan me trouxe. - sorriu, sem graça.
- Sabia que isso era coisa do meu irmão.... - Bru falou e a tal Carol riu. 
- Então você é irmã do Luan? -  Nome, rosto e voz! Essa junção eu conhecia de algum lugar. Vamos Tanara, lembre! 
- Sou. 
- Tá vendo, Bonitinha? Não invadi sua casa. - falou e eu consegui desvendar o mistério que minha má memória criou. Era Carol! Minha Carol! 
- Eu não acredito, nem sei como, mas... CAROOOOL! - corri para abraçá-la e ela devolveu o sorriso, me apertando. 
- Oi? - Bruna perguntou, enquanto nos abraçávamos. 
- Como, velho? - perguntei, a olhando melhor. - Nós perdemos contato, eu tentei te achar... 
- Eu cheguei em São Paulo e fui pro show do Luan...
- Quê? - perguntei, supressa. 
- Não fica com raiva de mim, mas eu fui peguete do seu boy em Cancún. - falou com uma expressão de "medo" e eu gargalhei. 
- Meu boy? No caso, o Luan?
- É, mas eu não sabia e já tem algum tempo...
- Ei, relaxa! - falei, ainda rindo. - Aí vocês foram reviver os momentos..?
- E você ligou. - falou e eu me lembrei da noite passada. - Ele ficou todo estranho... 
- Heeeeey! - Bru falou emburradinha, de braços cruzados e com o maior bico do mundo. 
- Eu perguntei se era a namorada dele e ele disse que era uma amiga... Quis continuar e tudo. 
- Safado. - falei, sorrindo. 
- Quando estávamos quase, você mandou aquela mensagem loucona e eu desisti. Ele me contou a história de vocês e eu vi sua foto... Reconheci e aceitei vir, te ver. 
- Como sabia que eu ir dormir aqui?
- Ele chutou. 
- Ele contou tudo?
- Quase. - ela me olhou safada e eu ri. 
- Nossa, que saudade! - a abracei novamente, fazendo a Bruna bufar. 
- Aí ele me chamou de louca e eu mostrei uma foto nossa...
- Credo! Queimou nosso filme.
- Pior. - riu. - Você já vai? Eu vou pra fortaleza hoje. - falou e eu mudei minha feição para tristeza. 
- Sério?
- Sim. 
- Eu tenho que ir em casa... Me passa seu número? Aí a gente se fala e talvez eu volte. - peguei meu celular e ela foi falando. - Pronto! - falei sorrindo e comecei a andar, em direção ao quarto do Luan. 
- Vai aonde? - perguntaram, juntas. 
- Eu? Vou agradecer. - falei sorrindo e a Carol pareceu não entender. 
- Vem Carol, te explico no caminho! - Bruna falou a chamando, e eu ri. 

Entrei no quarto que eu estava e ele ainda dormia. 

- Coisa linda. - sussurei, me aproximando. 
Subi em cima e beijei seu pescoço. - Obrigada, amor da minha vida! Trouxe minha amiga de volta... Valeu mesmo. - lhe dei um selinho. - E daí que você está dormindo, né?! - falei sorrindo e dei outros dois. 
- Quem disse que eu tô dormindo? - foi abrindo os olhos e formando um sorriso.
- Dorme. - ia sair de cima dele, mas o mesmo me segurou ali. - Eu tô de saia, ridículo. - falei rindo e ele colocou a mão na minha saia, querendo subir. Lhe dei um tapa e ele riu, parando. 
- Quero mais alguns selinhos... Eu trouxe sua amiga, pô. 
- Ih, a gente não pode dar o pé, que já querem a mão! - resmunguei  e ele se ajeitou na cama. 
- Eu trouxe sua amiga! Você poderia nunca mais ver ela, sabia?
- Depois que quase transaram?
- Isso é um detalhe. - falou cínico e eu sorri, negando. 
- Tenho que ir embora. - passei minha por cima dele, para sair dali. 
- Só vai quando me der mais 10 selinhos. 
- 10?
- Tem razão, 10 não! Quantas horas vocês ficaram se falar?
- Coitado. - ri, saindo por completo. 
- 20 e não se fala mais nisso! Tá bom? 
- Tá. - me abaixei e comecei a dar os selinhos, rapidamente. - 10. - falei, em uma pausa. 
- Tá muito rápido, vale não. - cruzou os braços, como criança birrenta. 
- Então tá, tchau... - me ajeitei e ele puxou meu braço. 
- Rápido é bom. - sorriu e eu continuei, lhe dando os outros 10. 
- Pronto! Agora tchau... - fui até a porta e ele continuou me olhando. 
- Você não vai, te conheço. 
- Claro que vou.
- Se sair por essa porta, eu te pego. Sou mais rápido, mais forte. 
- Ah é? - falei e ele assentiu. - Tá. - falei pegando a chave da porta e numa velocidade inacreditável, eu o tranquei. 

Peguei a chave e desci, já discando o número do táxi. Terminei a ligação e fui até à cozinha, provável lugar que elas poderiam estar. 

- A Carol me contou. - Bruna falou, ao me ver. 
- Aí que ótimo! - falei sorrindo e olhando pra trás. 
- Que foi? - Carol perguntou, tomando o suco. 
- O que?
- Que chave é essa? - Bruna perguntou e eu revirei os olhos, falando um palavrão mentalmente. 
- Eu tranquei o Luan. 
- Você o quê? 
- Só vou dar essa chave à vocês, quando meu táxi chegar! - falei e elas balançaram os ombros. - Volto logo! - joguei a chave, soltando beijos e saí. 


Luan's POV 

Fui acordado com... Selinhos? E sim, era ela. Sorri, inevitavelmente e abri os olhos, dando certeza ao que eu pensava. 
Trocamos nossas implicações e eu lhe pedi mais alguns selinhos. Depois dela reclamar, fechamos em 20 e assim ela fez. Claro que não queria só isso, ela não tinha precisão de ir embora agora! Mas ela foi mais rápida, me trancando.


Fiquei batendo na porta e nada de ninguém abrir, merda! Liguei pra Bruna e minutos depois vi a maçaneta girar. 

- Cadê ela? - levantei, apressado. 
- Já foi. - riu.
- Encalhada! - rosnei, fazendo a Bruna rir mais ainda. - Deixa ela, deixa... 
- A Carol ainda tá aqui... Vai deixar sua visita sozinha? 
- Vou já descer, deixa eu tomar um banho...
- Uma pergunta : Por que você tá nesse quarto e por que a Tatah te trancou?
- Porque eu vim dormir com e ela me trancou porque é uma ingrata. 
- Tá bom, pode ir. - falou dando a passagem e eu saí, nada contente. 


(...)



O dia passou rápido e eu resolvi não mandar nenhuma mensagem pra ela. Apesar de que os dois puxam assunto, deixei hoje pra ela. Esperei, esperei e nada... Carol me contou que as duas estavam conversando. E por que não comigo? Ela me tranca e ainda quer que eu vá atrás? Não mesmo. Sei que eu não aguentaria por muito tempo, mas resistiria, o maior tempo possível.


- Que merda! Cadê você? - rosnei, jogando o celular na cama. 
- Oi Luan... - Carol entrou sorrindo. - Então, eu já tô indo, o táxi já está aí... Obrigada viu?! 
- Quê isso, muié! - sorri e a abracei. 
- Por que essa revolta? 
- Ela não manda nenhuma mensagem...
- Luan, quando eu falei que estava conversando com ela, eu estava brincando! - riu. - Ela também não deu as caras e eu fiquei até preocupada. 
- Será que aconteceu alguma coisa?
- Eu acho que não, sou acostumada com os vácuos dela. - riu novamente, indo até a porta. - Obrigada, de novo... E oh, vou juntar vocês dois! - saiu, acenando. 
- Espera, vou te deixar lá embaixo. - sorri e a acompanhei. 

Nem com a amiga, ela falou? Será que ela ficou brava com nós dois? Nossa senhora! 

Vi a Carol entrar no táxi e ele ir se distanciando. Virei e minha irmã me olhava de braços cruzados. 

- Que foi piroca? 
- Você aí, dando pití porque a Tatah sumiu.
- Não estou dando pití... 
- Ah, que bom... Eu tava falando com ela nesse instante e..
- Ela apareceu? Ligou? Disse o quê? - falou rápido e ela riu da minha cara.
- Tá vendo? Tá agoniadinho. E não, ela não deu sinal de vida... 
- Beleza. - sentei no sofá, checando o celular outra vez. 
- Deixa de ser assim! Liga pra ela. 
- Claro que não! Se ela não quer falar comigo, o que eu posso fazer?
- Liga logo antes que eu te bata. 
- Não vou ligar, já falei. 
- Luan... - Se aproximou, segurando uma almofada.
- Tá bom! Eu já ia ligar mesmo... - falei, discando seu número. 

Chamou uma, duas, três vezes e nada dela! 

- Tá vendo? Não atende. 
- Isso confirma o que eu estava pensando, ela está dormindo! Não atende ninguém, ninguém mesmo. 
- Dormindo? O dia todo? 
- Como você é chato, Pi! - se dirigiu até o telefone fixo e apertou em alguns números. - Tia Erika? Cê sabe da Tatah? Dormindo? - me encarou, fazendo cara de vitoriosa. - Pois quando ela acordar, diz que o Luan quer falar com ela... - falou e eu disse que não. - É, ele quer muito.
- Bruna, sua... - joguei uma, duas, três, quatro almofadas nela que ria. 
- Beijo tia! - soltou, colocando no lugar. - Tá vendo bobão? Ela está dormindo! 
- Eu não quero falar com ela, beleza? - sentei, irritado. - Que saco. 
- Deixa disso! Agora espere ela ligar... Pegou o celular do sofá e me olhou rindo. - Eu tô apaixonado, eu tô contando tudo... - subiu, cantando e eu lhe joguei mais um almofada. 

Tanara's POV. 

Cheguei em casa, como se um caminhão tivesse passado em cima de mim. Resumi tudo pra minha mãe e subi, sonhando com o meu banho relaxante. 

Nas escadas, peguei meu celular na esperança de enviar uma mensagem pro Luan. E adivinha? A internet havia caído! 

Ignorei, jogando meu celular na cama e indo direto para o meu banheiro. Tirei a roupa e entrei no chuveiro. 

Passei bastante tempo pensando na vida, debaixo do chuveiro. Sai, vesti uma calcinha, uma blusa e tranquei a porta - já que tinha homem em casa - Me joguei na cama e meu sono demorou um pouco, demorou os segundos que levou para os meus olhos fecharem. 


(...) 


Acordei com a sensação de ter dormido a vida toda. Levantei e olhei pela janela, já havia anoitecido. Vesti um short e desci, encontrando minha mãe sentada no sofá. 

- A Bixona resolveu acordar? 
- Tô com fome. - falei, ainda bocejando. 
- Tem bolo, acabei de tirar do forno.
- De?
- Chocolate. 
- Aí mamãe, te amo! - soltei beijo e corri para a cozinha. 
 Vi o bolo e minha boca encheu de água. Lavei as mãos e peguei uma faca, avançando nele. 

- Bruna te ligou avisando que o Luan quer falar com você. 
- Eu ia falar com ele, mas a internet caiu... Voltou né?!
- Sim. - falou, sentando.
- Cadê os dois?
- Gabriel levou ela pro shopping, coisa que você devia fazer. 
- Eu não. 
- Devia levar, sua única irmã... Já que não está fazendo nada! 
- Nem vem, a senhora que me arrastou pra cá. - falei de boca cheia, mal educada. 
- Mas eu pensei que você podia ir atrás da sua faculdade aqui! 
- Vou começar em 2014, já falei.
- E por que 2014?
- Estamos em Setembro mãezinha, não compensa, pense! 
- Sei... E seu seguro?
- Tô recebendo. 
- Não gaste com besteira, gaste com você mas poupe também! 
- Relaxa mãe, credo. 

Terminei de saborear meu bolo e deitei no sofá, discando o número do Luan. 
Chamou uma vez e na segunda, ele atendeu. 

- Oi amor. - falei animada.
- "Oi amor"? Cê num tem vergonha não? Me deixou o dia plantado! - falou, fingindo estar bravo e eu ri. 
- Fui te mandar mensagem e a internet tinha caído... Acordei agora. 
- Hum... Dorminhoca. 
- Pior! Desci pra comer e mãe me avisou... - falei e minha mãe também falou, perguntando se era ele. - Sim, mãe... - concordei e ele riu. 
- O show hoje é em Cotia, 30 minutos daqui! - falou como queria algo e eu entendi. 
- Que ótimo! Outro dia de folga. 
- Queria alguém comigo... Pobre de mim, tão carente, tão sozinho...
- Você vai fazer o show para milhares de meninas que só te mimam e que são loucas pra pelo menos, te abraçar! Então, não reclame de carência.
- Elas lutam pra isso e você aí, me tendo, fica esnobando... 
- Já corri muito atrás de você, querido! - dei uma risada. - Agora que eu tenho, vou judiar. 
- Quem disse que ocê tem eu? 
- Eu sei, confio no meu taco! 
- Metida, como já percebi na primeira vez que te vi. 
- Primeira não, a primeira foi no camarim.
- Segunda, então. 
- Amor à segunda vista! 
- Só que não, muié. - ele riu. - Já que você gosta que eu implore... Vamos comigo nesse show, neguinha? 
- Fala direito comigo, não sou tuas negas. 
- Vamos comigo nesse show, Pikitinha? - repetiu e eu me segurei pra não rir. 
- Mais pausadamente, vai. 
- Vai se foder, Tatah. - ele falou e nós dois rimos juntos. 
- Só pela sua mal criação, não vou! 
- Tá, 23:00 passo aí. - afirmou. 
- Não Rafa, não vou mesmo... - ri sem graça.
- Por que, uai?
- Eu não quero ser motivo de encrenca pra você, você deve conhecer suas fãs. 
- Ei, eu tô te chamando! Já sei do que pode rolar, confia em mim. 
- Hoje não... Amanhã você tem show aqui perto também, não tem?
- Vai dispensar um show meu, comigo, numa sexta-feira? - falou com uma voz de decepção e eu mordi meus lábios, já arrependida. 
- Rafa... Amanhã eu vou.
- Talvez amanhã eu não queira que você vá, quero hoje. 
- Credo, então eu não vou.
- Você entendeu. 
- Promete que não fica chateado?
- Tô de boa. - riu forçado. 
- Passa aqui, pra eu te dar um beijo? - falei com a voz mais doce.
- Eu tô tentando ficar bravo com você, caramba! - riu. - Não sei, hoje vai ser corrido... Sabe como é, né?! 
- Quando tiver um tempo, eu e meu bolo de chocolate estamos te esperando! Beijo, te amo. - desliguei, rindo. 


Luan's POV. 


Um tempo depois da vergonha que Bruna me fez passar, meu celular chamou e ao ver seu nome estampado no visor, meu coração acelerou. Atendi rapidamente e ela já veio com aquelas suas palavras, que pioram tudo. Reclamei pelo seu sumiço e ela riu, explicando em seguida. Citei sobre meu show ser perto e a convidei. Ela negou, me deixando um pouco desanimado. Ânimo que voltou, com o seu convite. Me fiz de difícil mas com certeza faria de tudo pra passar na sua casa. Lá tem ela e tendo bolo de chocolate, melhora tudo! 

As horas passaram e logo a van buzinou, me apressando. 

- Pi!! - Bruna gritou e eu desci, correndo. 
- Borá Boi... - Rober falou e dei tchau as duas, que também não quiseram ir, porque iriam no de amanhã. 

- Vamos passar na casa da Tatah. - avisei ao Rober e um coro se formou, me zoando. - Só quero ver minha amiga. - me expliquei e eles fingiram acreditar. Menos o Rober, que veio com as suas perguntas. 

- Tá pegando a gatinha lá?
- Não. - respondi, sorrindo. 
- Pode falar cara! - bateu no ombro. 
- Não estamos. - falei mais sério, o encarando.
- Tá bom, me convenceu! Mas você podia ajudar um amigo né? Vive chamando ela de encalhada, eu também tô... Dois amigos encalhados, precisam de quem? Do super Luanzera! - falou e eu gargalhei. 
- No dia que ocê pegar a Tatah, eu fico careca. 
- Ih cara, não acredita mesmo?
- Não. - falei ainda rindo. 
- Por que?
- Você não é o tipo dela.
- E qual é o tipo dela?
- Eu. - sorri de lado. 
- Se fodeu. - pegou o celular.
- Por que?
- Nada. - respondeu negando a suposta situação. 

Não iria mais especular, só queria chegar na sua casa logo. 

Pouquíssimos minutos depois, paramos no seu condomínio e a van novamente, foi autorizada. Paramos em frente à sua casa e eu lhe liguei, avisando sobre a nossa chegada. 

Ela saiu, sorrindo, toda linda. Sua irmãzinha a acompanhava e eu desci, olhando pros lados. 

- Oi amor! - me abraçou e eu a levantei, apertando-lhe. 
- Oi Pikitinha. - cheirei seu pescoço. - Oi Dudinha! - me abaixei, a pegando no colo. 

- Oi meninos! - ouvi ela dizer, com a cabeça dentro da van. - Venham, entrem! 
- Quê? Nós já vamos. - neguei rindo. 
- Não vão... Vem gente, comer! 
- Tatah... 
- Eu fiz pra vocês. 
- Foi a minha mãe. - Duda falou baixinho, com a mão do lado boca, para quê a Tatah não visse. 
- Ow Duda, cala a boca! - brigou e depois sorriu, cínica. 
- Já até desci... - Rober falou ajeitando a roupa. Logo foram descendo. 
- Sua mãe não se importa? - perguntei baixinho. 
- Ela que mandou. - falou, sorrindo. - Venham. - puxou minha mão, nos guiando até a porta. 
- Com licença! - falei, ao colocar o pé dentro da sua casa. - Oi, tia Erika. - soltei da Tatah e fui lhe cumprimentar, com um abraço. 
- Oi Luan! Oi meninos, entrem! - falou simpática. 

Todos falaram "com licença", todos muito educados e eu ri disso. Tia Erika os arrastou até a mesa de jantar, nos deixando a sós. 

- Tá vendo? Veio. - sorriu, com as mãos ao redor do meu pescoço. - Todo lindo, gostoso - passou a mão na minha barriga - e cheiroso. - Se alongou, cheirando meu pescoço. 
- Tem que ser. - respondi, convencido. 
- Se você pudesse, te trancaria no quarto comigo! A noite todinha...
- Te convidei pro show...
- E eu te convidei pra minha cama. - falou sorrindo e eu podia ver um lado malicioso ali, mas só eu.
- Venham! - Tia apareceu, nos chamando. 
- Foi eu que fiz, não esqueça disso... - falou me abraçando de lado e eu concordei, rindo. 


Chegamos e o Rober conversava algo com a Duda, Tia Erika com os meninos e eu sentei com ela. 

- Quem é o que joga as meninas do palco? - Erika perguntou, enquanto colocava os refrigerantes. Caímos na risada, olhando pro Well. 
- Você não tem coração? Olha o seu tamanho! - Falava indignada e o Cirilo ficou sem graça. 
- É o meu trabalho, senhora. - sorriu e ela negou, com a cabeça. 
- Óí... - fiz sinal de "bem feito" e ele riu pra mim. - Você podia ser mais simpático, às vezes.
- Ele é meigo, Tatah. - Rober falou e a zoeira não parou mais. 

Elogiei o bolo e a Tatah piscou, mas Erika agradeceu, cortando o seu barato. 

- Tenho que ir... Me arrumei mais cedo, só pra te ver. - falei quando todos já tinham ido pra van e agora conversavam com a mãe da Pikitinha. 
- Fazer o quê. - fez bico, triste. - Você disse que ia rasgar meu urso, porque ficaria no lugar dele e tá aí... Nem o coitado eu tenho mais. 
- Eu te fiz um favor. 
- Destruindo meu urso?
- Te livrando completamente do feio lá. 
- Obrigada, transão. 
- Prefiro ser transão do que ser empata foda... 
- Para, poxa... - falou "irritada" e eu lhe abracei. 
- Fica com Deus. - beijei sua testa.
- Vai com ele. - me apertou. 

Fomos abraçados até à van e foi meio complicado, ela me soltar. 



(...) 

Tanara's POV

Depois que os meninos foram embora, minha mãe começou a falar que gostou deles, eram simpáticos e blá blá blá. Perguntou mais uma vez se eu não estava ficando com o Luan e eu neguei. 

Troquei umas palavras com as meninas no Whats e fui dormir. Não sei como, mas estava com sono. 


No dia seguinte... 


Acordei cedo, animada! Resolvi que hoje arrumaria minhas coisas. Fui tomar banho e acabei lavando o cabelo. Desci para tomar café e prometi para a Dudinha que após eu terminar tudo, iríamos no shopping. Ela pulou de alegria, já indo pedir dinheiro a nossa mãe. 

(...)

Como o prometido, depois de deixar meu quarto brilhando, fui tomar banho e me arrumar para ir no shopping. 

Vesti uma blusa veste, que cobria os ombros um pouco e tinha mangas longas e um short jeans, que eu particularmente amava. Passei uma maquiagem bem de leve e calcei uma sapatilha. Desde que o Rafa havia me dado a capinha, eu não tinha postado nenhuma foto com ela. Então, hoje seria a vez. Me posicionei na frente do espelho e abri a boca, em um sorriso. 


"Case linda né?! Ele tem bom gosto! Shops com a gatinha menor, hahaha." 

Postei e ouvi os gritos de Gabriel, me apressando. Ele iria nos deixar lá. 


(...) 


O passeio no shopping foi tranquilo; levei a Duda para brincar em alguns lugares e depois fomos comer. Irmã de gorda, gordinha é! Aproveitei para entrar numa loja de roupas e me deparei com um boné lindo. Azul com o símbolo do "super homem". Inevitavelmente lembrei dele e comprei, ansiosa para saber se ele gostaria. 

Passamos numa loja de brinquedos e Duda escolheu uma barbie, que eu também levei. Gabriel me ligou, avisando que já estava nos esperando do lado de fora e fomos ao seu encontro. 


(...) 


- Olha, mamãe, o que ganhei! - Duda saltitava pela casa, com a boneca. 
- Gabriel já saiu? - Minha mãe perguntou, pegando a boneca. - Que linda, Du! Foi sua irmã que deu? - ela assentiu, sorrindo. - Que bom que você já tá arrumada, vamos ali comigo. - pegou as chaves do carro e a bolsa. 
- Posso levar, mãe? - Duda perguntou, se referindo à boneca. 
- Pode. - concordou e Duda comemorou, acenando pra mim. - Cuidado, voltamos logo...
- Traz chocolate pra mim. - pedi, me estirando no sofá. 
- Tem na geladeira. - falou, fechando a porta.
- Eu quero branco! - gritei, mas ela já havia saído. 

Fiquei mexendo no celular. O instagram estava uma graça, já começaram a falar coisas porque eu postei foto com a mesma case dele. Até montagens fizeram e eu curtia, rindo. Elas são espertas, muito espertas. 

Ia responder uma pessoa no WhatsApp quando a campainha tocou. Não seria quem poderia ser, se minha mãe trancou e estava com a chave. 

Abri e me deparei com a pessoa que eu mais quisesse que seja. 

- Rafa? - sorri. - O que é isso? Seu louco! - ri, com as mãos na boca.








O que será? Hahahahahahah. Foi fofo? Legal? Eu tentei né! O capítulo preferido se aproximaaaaa... Mas esse é o começo dessa fase fofa - ou será triste? - :x Carol vai aprontar muito ainda... Carolzita e Cristirica, valeu pela ajuda! (no 11) (eu esqueci) Sem meta vocês comentam bem mais '0' Então deixa assim, sem meta... Mas comentem hein? É muito bom, ajuda demais! *---* bem-vindas leitoras novassssss! Gio Simon, você aqui? :o te falei que sua fanfic (o vento me trouxe até você) foi a culpada pelo meu vício em fanfics? Saudades ): Hahahahahaaha, é isso, beijos! :*