Capítulo 6

Tanara's POV. 

Fui sentar perto do Luan e acabamos conversando sobre diversas coisas, um bom papo. Entramos no assunto "boca" e adivinha? Ele se aproveitou, me deu um beijo. Não que seja ruim seu ídolo te beijar assim, do nada... Mas podia aparecer alguém e nem eu entendi aquilo. Parei, reclamando em seguida e ele fingia que estava surdo. 

- Terminou? - perguntou com a maior cara de pau e eu parei, cruzando os braços.

- Sim. - falei mais calma.

- Olha, primeiramente, eu não tenho culpa se sua boca é assim... Tão, gostosa. - se aproximou, passando a mão novamente, pela minha nuca. - Então, eu não tenho culpa se estranhamente gostei dessa parte de você. Cala essa boca e deixa eu aproveitar. - terminou de falar e atacou minha boca de novo, começando outro beijo. Eu me esquivava e ele acompanhava, fazendo meus cabelos se molharam, com a água da piscina. Acabamos afundando de vez, me fazendo despertar e querer sair dali. 

Ele não deixou, me puxou para um cantinho mais escuro. Me prensou e escutamos a voz da Bruna, ferrou. 

- O que está acontecendo aqui?

- É que... - me afastei rapidamente, encarando ela. 

- A gente tava brincando e acabamos caindo, só isso. - Luan foi mais rápido e eu agradeci por isso. 

- Hum... - nos encarou desconfiada. - Sua mãe tá te chamando Tatah. - olhei pro Luan e saí da piscina, ajeitando a minha roupa. 

- Que foi Piroca? - ele perguntou, jogando água nela. 

- Nada ué, só tô observando a safadeza de vocês...

- Bruna, sem paranóia! - falei fazendo careta e ela riu. - Tchau, queridos. - acenei saindo. 

Luan's POV. 

Tanara saiu toda nervosa e eu me controlei a minha risada. 

- Você é fogo hein? Disse que ia pegar e pegou! - Piroca falou, toda sorridente.

- Tá falando de quê, muié?

- Nem vem Pi, você disse que se fosse gata você ficaria e tá aí, ficou. 

- Quem disse que eu fiquei com ela? 

- Sua boca?

- O que tem minha boca? - perguntei passando a mão. 

- Ai Pi... - riu, saindo. 

(...)

Tanara's POV. 

Até hoje eu não sei o quê aconteceu comigo naquela noite, não tem explicação. Por que ele me beijou? Eu não sou nada perto dele, nada. Porra, olha aí você pensando nele mais uma vez! Tenho que evitar e esquecer, ele com certeza já fez isso, sem esforços. 

Eu sei que deveria estar pulando de alegria, beijei "meu amor"... Mas não estou. Meus sentimentos se misturaram, estou numa completa confusão com os mesmos... E como eu sou burra, só foi um beijo! Aja normal, normal... Sua mãe é amiga da mãe dele, ok! A irmã dele está ficando sua amiga... Ok! Esqueça que ele é seu ídolo e finja que foi só mais um que te agarrou na piscina. Até porquê todo dia me agarram em piscinas, claro. 

Aniversário do Gabriel estava chegando e adivinha? É logo no tempo que o Luan vai estar em casa. E adivinha mais? Gabriel chamou Luan e Bruna. E adivinha mais ainda? EU VOU TER QUE ENCARAR ELE DE NOVO! Repita comigo e ele não irá.... "Eu me recuso, eu me recuso, eu me recuso..." A Bruna já confirmou a presença dos dois, está tudo maravilhoso. 

Seria em uma casa de boate e diz ele, que convidou pouquíssimas pessoas. Eu imagino o pouco dele, e como imagino. Preciso ser forte e encarar toda essa situação! Foda-se se o Luan vai, nada aconteceu. Tenho que curtir a festa do meu amigo, quem sabe até, conhecer algum gatinho! 

(...) 

Luan's POV. 

Depois do que aconteceu naquela piscina, eu estava me sentindo um idiota. Qual é, beijar a garota? Ela só era mais uma maluca que me amava incondicionalmente, não passará disso. Espero que ela não tenha imaginado que teremos dois filhos e um cachorro depois daquele beijo, vai que ela é iludida? Nossa, credo. Mas confesso que ela beija bem, muito bem. Se eu pudesse pegar a boca dela e colocar na minha futura namorada (seja quem for), eu colocaria. Fiz amizade com o tal do Gabriel e trocamos mensagens. Ele era bem legal, diferente da "irmã". Irá fazer uma festa de aniversário, numa baladinha. Convidou à mim e a Piroca, que já foi confirmando minha presença. Não seria tão mal e aliás, eu estava em casa uai. 

Estava deitado, vendo o "feed" no meu instagram, em um grande tédio. 

Me deparei com uma foto do Gabriel e da metida, com um texto de aniversário. 

@tatalbuquerque : Heeey querido! Tá ficando velhinho, hahaha. Vim aqui pra te desejar todas aquelas coisas clichês que desejam em aniversários... Mas é de coração, você sabe. Sabe também que quando minha mãe casou com seu pai, a vida me deu um irmão... Pode não ser de sangue mas eu considero como se fosse. Você é chatinho, sabia? Mas sabia que você também um dos caras mais especiais da minha vida? Sabia que eu senti muito sua falta quando vieram morar em SP? Ai... Se eu for falar aqui nossas coisas, o instagram não vai suportar as caracteres. Te desejo tudo de maravilhoso, que Deus continue te abençoando e você continue assim.  . Eu te amo, meu Bielzinho. ❤️ @gabrielamaral.

Gostei do texto, eles pareciam ser dar muito bem mesmo. Não resisti e fui olhar o IG dela. Quando a segui, não olhei nenhuma foto. 

Depois de olhar uma grande parte, cheguei à conclusão que ela não é feia, não mesmo. Minha admiração pela sua boca só aumentou, era linda. 

Após eu ler um texto que ela tinha feito na nossa foto, no camarim, acabei lembrando do nosso beijo. Aquilo estava estranho... Ou não? Lembrar faz parte, não é? Relaxa Luan, relaxa. 

Chegou a hora da festa e eu escolhi uma roupa simples, como se fosse para qualquer balada. Olhei no espelho, dando uma última mexida no cabelo e gostei do que estava vendo. 

Apressei a Piroca e ela desceu, reclamando. Minha mãe nos mandou ter juízo e assentimos saindo, enquanto ela dizia "Vão com Deus". Sempre com ele Mamusca, sempre. 

Tanara's POV. 

Eu e Gabriel saímos primeiro, com a minha mãe nos mandando ter cuidado e tudo mais. Me abençoou e nos mandou ir com Deus, da sala. 

Chegamos na tal balada e alguns amigos dele já haviam chegado, fazendo ele me apresentar e logo em seguida me esquecer. Foi deixar só porque é o aniversário dele, apenas! O tempo foi passando e eu fiquei observando todos ali, apenas com o meu refrigerante. Me chamaram pra dançar mas eu estava me sentindo tão sozinha, que até dispensei o cara. Sozinha, essa palavra me lembra a puta da minha melhor amiga, Ana. Ela foi convidada e não veio, acredita? Já vai fazer um tempo que estou em São Paulo e ela ainda "não teve tempo". Quando eu mato, fica achando ruim. 

O Gabriel estava se divertindo e isso já bastava pra mim. De vez em quando vinha falar comigo e eu só sorria pra ele, mandando ele ir aproveitar. Devo comentar que esses amigos do Gabriel são uns gatos, aliás, tem um que eu notei desde a hora que eu cheguei. Ele era lindo demais e eu estava babando, admito. Mas ele é o tipo de cara que era muita areia para o meu caminhãozinho, e coloque zinho nisso. 

- Tatah? - senti alguém me cutucar, era a Bubu. 

- Bru! - virei, a abraçando. - Veio sozinha?

- Não. - ela riu. - O Pi veio também, tá ali tirando umas fotos... 

- Ah. - ri, sem graça. - E você já falou com o Gabriel? 

- Já sim. Entreguei o presente e tudo mais... Ele está animado né?! - assenti rindo. - Mas também, aqui está top. - olhou em volta, sorrindo e balançando a cabeça no ritmo da música. - E por que cê tá assim? 

- Assim como? - perguntei, seguindo a trilha que ela fazia com o olhar. 

- Assim, calada e desanimada! Ficar assim numa festa dessa é até pecado viu? - riu. - O que aconteceu?

- Nada. - ri. - Eu só tô afim de ficar mais na minha... Babando no que não está ao meu alcance. - apontei o olhar para o cara que eu estava olhando desde o início e ela também olhou. Soltou uma risada de aprovação, me fazendo rir também. 

- Claro que está no seu alcance, boba! Mais do quê você imagina. 

- Que nada Bru, meu papel é só ficar olhando mesmo. 

- Ah nem Tatah... Senão fosse o mala do meu irmão vir, eu estaria dando uma checada também. Ele é um gato hein? Por que você não tenta? 

- Porque não... - sorri triste e ela riu. - Você tem mais chances que eu Bubuzica, por que não vai lá? 

- Porque não né?! - riu e nós duas voltamos à olhar pra ele. - Daqui pro final da festa vocês ficam, anote! 

- Falando de quê, cêis duas? - Luan chegou por trás, encostando o copo de bebida nas minhas costas e me dando um leve choque. 

- Ai garoto, credo! - reclamei um pouco alto e a Bruna riu. 

- Nada que te interesse, Pi. - Ela o respondeu, enquanto eu voltava meu olhar para aquele lindo. - Vou ali, não se matem. - saindo soltando beijinhos e ele se colocou na minha frente. 

- Oi? - virei minha cabeça para olhá-lo e ele riu. Que sorriso lindo esse do meu ídolo. Falou alguma coisa e por conta da música alta, não escutei. - Hã?

- Olhando para quem você nunca terá chances? - falou no meu ouvido. 

- Você? - ri.

- Comigo você também não terá chances, mas estou falando daquele cara que você não para de olhar. - apontou disfarçadamente com o dedo. 

- Olhar não tira pedaço, não é mesmo? - balancei os ombros, rindo. - E sobre eu não ter chances com você... - me aproximei, o olhando dentro dos olhos. - Foda-se! 

- Hum... - ele riu sem graça. - Ô encalhadinha, desiste... Ele nunca te pegaria. 

- Por que?

- Porque você é você. - ele bebeu mais um gole. - Sempre vai ser essa encalhadinha! - pegou no meu queixo, fazendo graça. 

- Hahaha, engraçado. - tirei a mão dele, torcendo a boca. 

- Não gosta da verdade? 

- Verdade? - peguei sua bebida e dei um gole. - Que verdade? - falei, devolvendo o copo. 

- Sobre você não ter chances com o carinha ali. 

- Quem garante? - franzi a testa, em meio de um sorriso. 

- Eu garanto. Aliás, ele até pegaria... Hoje. Tem bebidas no meio e tudo mais... - falou esnobe e eu me segurei para não lhe dar um tapa. 

- Eu poderia conseguir. 

- Não. - falou risonho. 

- Se você é o "sabe tudo"... Beleza, fica achando isso aí. 

- Que tal uma aposta? 

- Aposta?

- É. Se você conseguir...

- Um beijo?

- Já falei, um beijo você consegue. 

- Então apostar o quê? 

- E se você conseguir mais do quê isso? 

- Como assim? 

- Ele se interessar, de verdade. Mesmo eu sabendo que nunca vai acontecer... - ele riu. - Esquece o que eu falei Pikitinha, cê vai morrer encalhada... - sussurrou no meu ouvido. - Eu ganharia essa aposta. 

- Não diga com tanta certeza, querido. E se você me ajudasse?

- Por que eu te ajudaria com isso?

- Pra gente se divertir... E pra você ver que eu não sou tão encalhada. - ele ergueu as sobrancelhas. - Se eu conseguir... Você para de me chamar de encalhada e admite que me acha bonita.

- E se você não conseguir?

- Você pode continuar com essas piadinhas... E eu faço o que você quiser. E aí, cê topa? - perguntei mordendo os lábios e ele logo abriu um sorriso. 

- Topo. - estendeu a mão pra mim e eu apertei. - Vai ser um prazer ver você perdendo e fazendo o que eu quiser, encalhada. 

- Aguarde, fofo! - falei no seu ouvido e ele gargalhou. Ia sair mas ele puxou meu braço. 

- Vamos começar agora, faça o que eu disser. 

- Ui... O que senhor manda?

- Quase todas estão olhando pra ele e pra mim. - falou convencido.

- Você é o Luan Santana e não é de se jogar fora, oura. 

- Enfim... Ele não vai perceber você, se for igual a elas.

- O que eu faço então? 

- Seja diferente, não olhe. 

- Mas se eu não olhar, como ele vai sacar que eu quero? 

- Se ele não sacar, deixamos pra outro dia! Oh... Vou facilitar pra você, vou conversar com ele.

- Luan... Não fala besteira! - falei assustada. 

- Calma tá?! Não confia no seu professor? - sorriu sapeca. - Fica aí, Pikitinha. - bateu no meu ombro e eu ri, olhando ele se distanciar. 

Luan's POV. 

Percebi que minha irmã e a Tanara conversavam algo olhando pra um carinha, com certeza essas coisas de mulher. Me aproximei, perguntando sobre o que as duas estavam conversando e coloquei meu copo gelado nas costas da Tanara. Ela levou um susto, e virou toda "irritadinha". Reclamou e a Bruna me respondeu, saindo em seguida. Me pus na sua frente e ela virou a cabeça para me olhar. 

- Olhando para quem você nunca terá chances? - falei no seu ouvido. 

- Você? - riu.

- Comigo você também não terá chances, mas estou falando daquele cara que você não para de olhar. - falei e apontei disfarçadamente com o dedo. Ah se ela soubesse que a boca dela tem todas as chances do mundo comigo. 

- Olhar não tira pedaço, não é mesmo? - balançou os ombros, rindo. - E sobre eu não ter chances com você...  - se aproximou, me olhando dentro dos olhos. - Foda-se! 

- Hum... - ri sem graça. - Ô encalhadinha, desiste... Ele nunca te pegaria. - tentei irrita-lá. 

- Por que?

- Porque você é você. - bebi mais um gole, criando argumentos para lhe irritar e se bem que ela poderia me dar um beijo agora. - Sempre vai ser essa encalhadinha! - peguei no seu queixo, fazendo graça. 

- Hahaha, engraçado. - tirou a minha mão, torcendo a boca. 

- Não gosta da verdade? 

- Verdade? - pegou minha bebida e deu um gole. Ela realmente estava ficando brabinha. - Que verdade? - falou, devolvendo o copo. 

- Sobre você não ter chances com o carinha ali. 

- Quem garante? - franziu a testa, em meio de um sorriso. 

- Eu garanto. Aliás, ele até pegaria... Hoje. Tem bebidas no meio e tudo mais... - falei esnobe e eu me controlei para não rir da cara que ela fez. 

- Eu poderia conseguir. 

- Não. - falei risonho. 

- Se você é o "sabe tudo"... Beleza, fica achando isso aí. 

- Que tal uma aposta? - Resolvi brincar com ela.

- Aposta?

- É. Se você conseguir...

- Um beijo?

- Já falei, um beijo você consegue. 

- Então apostar o quê? 

- Você conseguir mais do quê isso? 

- Como assim? 

- Ele se interessar, de verdade. Mesmo eu sabendo que nunca vai acontecer... - ri. - Esquece o que eu falei Pikitinha, cê vai morrer encalhada... - sussurrei no seu ouvido. - Eu ganharia essa aposta. 

- Não diga com tanta certeza, querido. E se você me ajudasse?

- Por que eu te ajudaria com isso?

- Pra gente se divertir... E pra você ver que eu não sou tão encalhada. - ergui as sobrancelhas. - Se eu conseguir... Você para de me chamar de encalhada e admite que me acha bonita.

- E se você não conseguir?

- Você pode continuar com essas piadinhas... E eu faço o que você quiser. E aí, cê topa? - perguntou mordendo os lábios e eu logo abri um sorriso. 

- Topo. - estendi a mão pra ela e ela apertou. - Vai ser um prazer ver você perdendo e fazendo o que eu quiser, encalhada. 

- Aguarde, fofo! - falou no meu ouvido e eu gargalhei. Ia sair mas puxei seu braço. 

- Vamos começar agora, faça o que eu disser. 

- Ui... O que senhor manda?

- Quase todas estão olhando pra ele e pra mim. - falei convencido. Aquilo realmente estava acontecendo, uai. 

- Você é o Luan Santana e não é de se jogar fora, oura. 

- Enfim... Ele não vai perceber você, se for igual a elas.

- O que eu faço então? 

- Seja diferente, não olhe. 

- Mas se eu não olhar, como ele vai sacar que eu quero? 

- Se ele não sacar, deixamos pra outro dia! Oh... Vou facilitar pra você, vou conversar com ele.

- Luan... Não fala besteira! - falou assustada. 

- Calma tá?! Não confia no seu professor? - sorri sapeca. - Fica aí, Pikitinha. - bati no seu ombro e ela riu. 

Me aproximei do cara e comecei a conversar com ele, assuntos de homem. 

- Tá vendo aquela ali? - apontei pra Tanara, que estava conversando com o Gabriel. - Gata né?!

- Demais. Tá de olho nela? 

- Não, claro que não. Só tava rodando aqui e achei ela gata... E você? - perguntei, bebendo mais um gole. 

- De olho mesmo não tô não... Mas eu pegaria. 

- Por que não hoje? Vai lá cara, você não sabe quando vai ver ela de novo.

- Será? 

- Claro uai. 

- Mas...

- Não sabe chegar numa gata?

- Qual é, claro que sei! Nunca levei um fora, cara. - ele se gabou, rindo. 

- Pois é, com ela isso também não vai acontecer... - falei segurando minha risada. 

- Vou lá... - ele ia sair, mas eu peguei no meu ombro. 

- Espera mais um pouco... O Gabriel tá lá! 

- É verdade... 

- Vou ali, boa sorte! - falei sorrindo falso e saí de perto dele, rindo. 

Peguei meu celular e enviei uma mensagem para o seu whatsapp. 

"Ele vai chegar em vc... "

"DÊ UM FORA NELE!!!"

"Sorria no começo, mas quando ele perguntar... Você diz que não e sai. Ok, Pikitinha?"

Tanara's POV. 

Sinceramente eu não sei porque eu aceitei aquela aposta... Eu estava encalhada mesmo e isso não era novidade para ninguém. E se eu me apegar ao carinha? E se eu machucar ele? Eu não gosto de machucar ninguém! E se o Luan estiver brincando comigo? Zoar de mim para os amigos? Aí... Devo fazer terapia, com certeza! Eu tinha quase certeza que eu perderia, mas quando a ajuda do Luan foi acrescentada, me forcei à pensar que eu era capaz, que ganharia dele. Mas será? Meus pressentimentos me dão medo, já que eles não estão muito ao meu favor. 

Depois que o Luan saiu para falar com o cara, Gabriel apareceu e ficamos conversando sobre coisas aleatórias. 

Minutos depois, recebi uma mensagem dele no WhatsApp. 

"Ele vai chegar em vc... "

"DÊ UM FORA NELE!!!"

"Sorria no começo, mas quando ele perguntar... Você diz que não e sai. Ok, Pikitinha?"

Respondi rindo. 

"Uau... Você não brinca em serviço, hein Ídolo? Tá tá... Mas você não acha que ele vai ficar com raiva de mim? Luan, você tem que me ajudar, mesmo querendo que você ganhe!"

Logo ele respondeu. 

"Confie em mim, uai!  Faça o que eu disse e boa sorte." 

Podia imaginar sua cara de convencido e aquilo me fez revirar os olhos. Estava relendo nossa conversa quando percebi o carinha se aproximando... Quanta beleza, eu acho que não bem! 

Já estava na conversa dele mesmo, resolvi enviar meu desespero. 

"Ele está vindo!!!!!!!!"

"Ele é muito lindo!!!!!!!!"

"AÍ MEU DEUS!!!!!!!!!!" 

- Oi... - Ouvi uma voz masculina, olhei pra cima e era ele, com um sorriso galanteador para piorar tudo. 

ADEUSSSSSSSSS ANO VELHO, FELIZZZZZZZ ANO NOVOOOOOO! Minhas lindocas, é 2015!!!!!! Aeewww. 

Espero estar com vocês, mais uma vez. 

Tudo de maravilhoso pra vocês! Que a gente melhore com esse ano... Enfim... 

Sobre o capítulo, demorei né? Essas correrias de fim de ano e blá blá blá...

Aconteceu uma coisa horrorosa ): prefiro nem lembrar. Espero que tenham gostado! Agora o negócio começa pra valer, tcham tcham tcham!!! 💅 borá de 15 comentários? Beijo :* (AGORA ASSISTA AÍ DE CAMAROTE, EU BEBENDO GELA, TOMANDO CIROTE(8 

VAI SAFADÃO 💃 Tá, tchau.