terça-feira, 28 de abril de 2015

Capítulo 38



Luan's POV. 

Depois da mensagem da Tatá, fui fazer o que ela havia pedido. Era uma matéria explicitamente maldosa e já estava acostumado com as alfinetadas da autora. Li e pensei em tudo que eu já tinha feito. Será que a titulava de corna mansa? Falta de respeito? Fiquei pensando em tudo isso. Pensando também como ela poderia estar. Ser chamada de corna em rede nacional e, passar também publicamente por tudo que ela passava realmente não era algo bom. Comecei a me colocar no lugares dela e logo o arrependimento veio. Logo estava tudo claro, era só ver de fora: ela tinha toda razão. Porém, nunca reclamou, o que me fiz admirá-la e sorrir por alguns instantes. Mas sabia que só reconhecer o erro não adiantaria. Sobre a matéria, eu teria que ignorar. Mas precisaria conversar com ela, pedir desculpas e diminuir tudo que eu fazia. Não seria mudar com as minhas fãs - o alvo das brincadeiras quase sempre NÃO eram fãs - e sim, mudar com a minha namorada; para melhor, claro. 

Pensei um pouco no que falaria e a liguei. 
Ela já atendeu falando do assunto e agiu como nunca antes. Me mandou calar a boca com autoridade e eu engoli seco. Nunca tinham me mandado calar a boca assim, muito menos ela.

Continuou falando seriamente e eu continuava assustado com a sua atitude.

- Reveja seus conceitos, se tiver disposto a mudar por mim, podemos continuar tentando. Mas se não, sinto muito. - desligou na minha cara e eu estava boquiaberto. 

Não sabia se lhe ligava para me desculpar e pedir paciência ou dava um tempo pra sua raiva passar. 

Resolvi ir na primeira opção; liguei liguei e ela não atendeu. 

Tanara's POV.

Ele ligou umas três vezes e eu achei melhor não atender. Ainda estava com raiva e não queria falar besteiras. 

•••

Acordei cedo, na verdade quase não dormi. Fiquei acordando a noite toda, pensando nele. Às vezes me batia a dúvida, será que ele gosta mesmo de mim? Tomei banho e me arrumei, teria um dia longo. Tomei café da manhã com minha mãe e peguei sua carona também.

Antes, pedi pra ela tirar uma foto da minha roupa.

No carro tirei uma selfie e postei na hora.


"Hey, sexta-feira sua linda! Precisa mesmo acordar cedo? Onde pula pra parte que eu me formo e fico ryca? Hahahahahaha. Bom diaaaa coisas lindas! 💕"

As aulas foram normais, como os outros dias. Às vezes me distraia lendo as mensagens que ele havia deixado na madrugada, mas logo bloqueava o celular e focava na aula, sem o responder.

- Amém! Estou morrendo de fome. - falava na saída, com uma colega. 
- Eu também! - riu. - Mas, estou tão feliz. - falou boba e eu entendi que tinha homem no meio.
- O que foi? - perguntei rindo. Ela já havia me contado que namorava, fazia uns 4 meses.
- Olha o que meu amor me deu! - esticou a mão e eu vi uma aliança, linda por sinal. - Disse que era pelo nosso compromisso.
- Que fofo! - peguei na sua mão, analisando a aliança. - Sério, muito linda.
- Eu sei. - falou apaixonada.
- Mas vamos almoçar? Eu tô com muita fome! - fiz bico e ela riu, negando.
- Vamos. - concordou e logo saímos, para finalmente comer. 

Almocei com ela e depois, ela me deixou em casa. Não via a hora de ter meu carro! Sempre usava o da minha mãe e odiava. Tinha que voltar de carona, táxi ou com dela, quando ela deixava em casa. Mas não podia de repente pedir um 'carro'. E, como comprar com meu dinheiro se eu não trabalho? Dinheiro próprio seu lindo, saudades. 

Entrei e logo vi minha princesinha na sala, brincando com a Duda e minha mãe.
- Lice!!! - soltei a bolsa e corri para apertá-la. Veio toda esperta, cambaleou um pouco mas eu logo a peguei. 
- Que coisa linda, meu Deus! Cê veio ver a Tatá? Veio? - falava com voz de criança e ela ria. A soltei e ela voltou pra Duda. - Tá melhor, Dudinha? - perguntei sentando.
- Mais ou menos. - fez careta, mexendo nas bonecas.
- Se eu soubesse que a senhora estava em casa, ia pedir pra senhor me buscar.
- Veio de táxi?
- Não. Vim com aquela minha colega, almoçamos juntas.
- Então pronto. - balançou os ombros, mexendo num vestido.
- Quê isso?
- Lare pediu pra eu comprar e eu comprei esse. Tem que ver se dá nela.
- Pro aniversário?
- Isso. 
- Deixa eu ver. - peguei e era a coisa mais linda. Rosa é muito meigo. - Que fofo mãe! Combina direitinho, já que vai ser das princesas.
- Vamos experimentar, Lice? - Minha mãe falou, já pegando-a. 

Com um pouco de dificuldade conseguimos vesti-la; ela queria continuar brincando com a Duda.

- Deixa eu tirar uma foto. - peguei meu celular e tirei umas 5. - Essa daqui ficou melhor, né?! - falei mostrando a 3ª para a minha mãe, depois de ter mostrado todas.
- Sim. - concordou. - Manda pra Lare também! 
- Se eu postar ela vai ver, mãe. - ri, entrando no Instagram.

"Meu vestido é lindo, né, Dinda?! #aliceprincesa"

Luan's POV. 

Já estava ficando sem paciência. Depois de desligar na minha cara, ela não atende e não responde minhas mensagens. Tudo bem, eu errei... Mas precisa disso? Eu acho que não. E o pior é que parece que cada vez que brigamos, ela ficava mais linda. Postou uma foto mais cedo e eu curti, babando. Almocei e liguei novamente, mas nada dela atender. Filha da mãe! Custa me ouvir? Será que está tão grande assim? Que droga! 

O pior é que eu sabia que ela via minhas chamadas. Por que? Tinha acabado de postar foto da Alice e era uma viciada, não largava o celular. E o que me resta é esperar.

Tinha uma semana de 'férias' e estava pensando em ir pra Fernando de Noronha. Sempre tive muita vontade de conhecer, mas minha agenda nunca encaixava. Aliás, isso me deu uma ideia. Noronha seria o lugar perfeito para nós fazermos as pazes, não é?! 
E lógico que ela não negaria... 
Pronto! Vou levar minha Pikitinha pra Noronha e conseguir suas desculpas, quem sabe até algumas coisas a mais.

Liguei pro Max e confirmei nossa ida, na segunda-feira. Vai dar tudo certo, tenho certeza! 

Tanara's POV. 

Depois de mimar a Alice, descobri que iríamos para Indaiatuba. Nós quatro com a Larissa, Gabriel, Alice e a mãe da Larissa. Hugo tinha uma casa lá. 

Arrumei minha bolsa num tempo recorde e não sei como, achei as roupas perfeitas sem problemas! Tomei banho e vesti uma roupa simples. Coloquei um óculos de sol e o outro, eu guardei para usar lá.

Levaríamos a Alice o resto do pessoal, iria em outro carro. 

- Tem certeza que não estão esquecendo nada? - minha mãe perguntava pela décima vez, enquanto o Hugo ainda não estava no carro.
- Tenho mãe, ave maria! - falei irritada e a Duda respondeu a mesma coisa, exausta. Voltei a encarar as novas mensagens do Luan, será que já era hora de responder?


"Sério que você não vai me responder?"
"Não precisa atender minhas ligações, mas me responde."
"Topa ir pra Noronha comigo? Acho que vai ser ótimo pra gente! :x"
"Poxa Tatá, para de coisa..."

Respirei fundo e comecei a digitar.

"Segunda a gente se fala, to saindo aqui."
"Vai sair e vai voltar só segunda?"
"Vou."
"Pra onde? Pode saber?"
"Indaiatuba. Lá não tem sinal, então tchau."
"Tem sinal sim, para de coisa! Vai pra Noronha comigo ou não?"
"Posso pensar?"
"Pode, claro..."
"Então tchau."
"Pera Pikitinha, conversa direito comigo..."

Mandou por último e eu não respondi. Ajeitei a cadeirinha da Alice e posicionei meu celular pra uma foto. 

"Pegar estrada com minha princesinha! Haha."

Era uma hora até lá e eu fui pensando. Se aceitaria ir pra Noronha e na aliança da menina. 4 meses e ele já deu... Que namorado fofo! Luan se diz tão romântico e com 9 meses de namoro, nada. Queria me privar de tudo nesse final de semana; queria apenas curtir, relaxar e colocar os pensamentos em ordem. Eu sei que com o tempo tudo se acertaria.


Capítulo cheio de fotos porque sou dessas, hahaha! Ela tá dura na queda, né?! Se fosse pra dar um resumo do que vem por aí... Olha gente, vai ser o contrário e eu tenho fé que vou conseguir o que quero: confundir e indignar todas vocês!! Dois pequenos em um dia pra ser como UM grandão.. Só teve 9 comentários e eu tô postando porque resolvi esquecer que pedi 17. KKKK Mas comentem, hein?! Acho que mereço!! Dia 30/04 - quinta-feira - é meu aniversário e eu quero presentes via sedex, tá?! Beijo lindaaaas! 
PS: a Tatá é representada pela Nah Cardoso, tudo bem real. ;) 

Capítulo 37 - Dedico pra Natália

Parabéns, linda! - sei que foi ontem - 

Tanara's POV:


Luan fez mais uma das brincadeiras de ser  "solteiro" e eu apenas revirei os olhos. Estava acostumada, mesmo não gostando muito e, às vezes, soasse pra mim como falta de respeito. 
Meu celular tocou e eu me levantei para não atrapalhar a gravação. Era um número desconhecido e eu atendi, sem fazer a miníma ideia. 

- Alô?
- Boa tarde, é a Tanara que está falando? Irmã da Eduarda? 
- Boa tarde. É sim, por quê? 
- Sua irmã está passando mal e bom, nenhum dos pais atendem. 
- O que ela tem? - perguntei preocupada.
- Está reclamando de dores e não sabemos o que fazer. Tem como vir busca-lá? 
- Tem, tem sim. Obrigada, já estou indo. - desliguei e fui pegar minha bolsa. 

Avisei rapidamente a tia Zete que teria que ir embora e todos me questionaram, menos o Luan que continuou calado. Disse que depois explicaria e fui para o colégio.

Quando cheguei, a cara da Duda já denunciava que ela não estava nada bem. 
Sua testa fervia e ela reclamava de dores abdominais. 
Fui direto para o hospital e no caminho tentei falar com a minha mãe, só que não estava dando certo.

Chegamos ao hospital e graças a Deus, ela não demorou para ser consultada. Eu não tinha o menor jeito pra isso, mas estava tentando e ligando para a minha mãe de cinco em cinco minutos; em vão. 

O médico disse que era uma possível virose e receitou remédios para a febra e para as dores. Repouso e muito líquido. Ainda desastrada, sai do hospital direto para a farmácia. Comprei os remédios e depois a levei para casa; passei o dia cuidando dela. 

Luan's POV.

Depois que Tatá levantou, ela afirmou que precisaria ir embora. Não acreditei que era tudo por causa da brincadeira. Eu sempre fazia essas coisas e ela nunca havia reclamado. Fazer birra logo por essa? Se já teve outras piores? Fiquei enraivado e a ignorei. Viajaria ainda hoje e não queria ficar nesse clima com ela, mas ela procurou.

Fiquei animado com o vídeo e estava doido para vê-lo editado. Com certeza faria um grande sucesso e eu estava ansioso. 

Tanara's POV. 

Minha mãe chegou apenas de noite, explicando o porquê de não atender o celular a tarde toda e, se lamentando. Expliquei que estava tudo bem e ela agradeceu o que fiz, já mimando a Duda.

Naquele dia fui dormir cedo. Não tive vontade de ficar no celular e muito menos, conversar com alguém. Eu só queria deitar e pôr meus pensamentos em ordem.

3 dias depois... 

A notícia da virose de Duda se espalhou é nisso, acabou chegando aos ouvidos do Luan. Passamos um dia sem nos falar e ele foi quem puxou papo, perguntando como estava a Duda. Respondi friamente e não tocamos no assunto do vídeo. Ficamos conversando coisas aleatórias, com uma frieza que não reconhecíamos.

O vídeo foi editado e ele comentou fracamente comigo. Lançaram o teaser e as fãs adoraram a fala do seu Amarildo: "Você não sabe ligar". Sim, eles haviam colocado isso. E hoje, postaram o vídeo. Assisti e vi que a brincadeira não havia sido cortada, mas resolvi que não me estressaria mais com isso. Mas, nada que não possa piorar. 

Foi um dia corrido pra mim e eu acabei não ficando muito no celular. O Aniversário da Alice estava próximo e eu ajudei a Larissa. Eduarda continuava de cama e bom, só havia eu para ficar em casa com ela. Meus trabalhos da faculdade e, a campanha que fiz com Ana. Me mandaram algumas fotos e eu estava escolhendo alguma para postar. Totalmente cansada, esperando que minha mãe chegasse com comida. Mas na hora de postar, acabei vendo algo que não me agradaria. Vi um print de uma matéria do R7, envolvendo o Luan e, com um título maldoso. Olhei as minhas notificações e só dava isso. Não resisti, fui olhar. Eu sempre corria atrás das notícias sobre mim e o Luan, dessa vez não seria diferente. 




Li aquilo e quando acabei, já bufava. Agora também sou corna mansa? Essa Fabíola é uma cobra! Sempre agüentei tudo isso calada, já teve piores, mas nunca ninguém tinha feito uma matéria. Aliás, quem sabe eu não seja uma corna mansa mesmo? Mas isso foi a gota d'água. Eu até me divertia às vezes, mas em excesso cansa! Quando começamos a namorar eu sabia que teria passar por coisas que uma namorada talvez não agüentaria, mas eu estava disposta. Ele é uma pessoa pública e blá blá blá... Mas custa ele se colocar no meu lugar? Uma vez, já era suficiente. Estava realmente chateada e sabia que mais uma vez ele me culparia: "você sabia que minha vida era assim". 

Mandei uma mensagem pra ele, que logo respondeu. 

"Abre o R7 (:" - enviei.
"Por que? Kkkk"
"Abra e depois nos falamos, tchau."

Bloqueei o celular e joguei na cama. Podia parecer besteira, mas estava me sentindo mal. Minha vontade era chorar, bater nele, xingar, ou fazer um texto gigante no Instagram. Mas não, eu respirei fundo, contei até 10, me controlei e fiz o que estava prestes à fazer antes de ler essa ofensa.

"Simplesmente amando o resultado! Obrigada, @planetgirl."

Postei e fiquei vendo a repercussão. 

Comentários me elogiavam, falavam sobre a campanha, me xingavam - como algumas ainda faziam - e, falavam da tal matéria. 

Atualizei o feed e vi algo que me deixaria menos triste. 

 @lunara: Esse povo não tem o que inventar, sério! Eu fico chocada com a capacidade do ser humano de ser tão cruel. Essa matéria é um lixo!!! O Luan sempre fez essas brincadeiras e a Tatá sempre achou divertido. Não por ser corna mansa, por saber respeitar o trabalho do namorado. Aliás, algumas eu acho até demais, mas aí é o Luan que deveria pensar sobre isso, se colocar no lugar dela. E sobre essas fãzinhas que já estão indo na onda, melhorem!! Ninguém é obrigado a gostar da Tatá, mas ela nunca deu motivo. Ela NUNCA destratou fã, aliás, sempre foi muito simpática. Eu posso falar isso de boca cheia! Além do mais, ela sempre está em snap, insta, twitter... Tentando interagir com vocês e, até informando algo do Luan. Ai vocês fazem isso com ela? Reclamavam da Jade, ok. A Jade realmente não era legal... Sempre se escondendo e nunca deu nem um tchau para as fãs. Mas e ela? O que ela fez com vocês? Me poupe, né?! Não é ser puxa saco, é ser realista. Relacionamento duvidoso uma ova!! Todos sabem o tanto que eles se gostam... Mais amor, gente! Deixem de ser  crianças e de tirar conclusões de uma coluna maldosa que só quer ibope e como sempre, ofender as pessoas. E outra coisa, falem ai se vocês não gostariam de ter uma relacionamento duvidoso desse? HAHAHAHAHAHA. Amo vocês @luansantana @tatalbuquerque ❤️



Era uma foto que tínhamos tirado em março, quando o Rafa resolveu experimentar outro cabeleireiro. Eu o zoei muito, ri demais. Na hora da foto eu subi em um volume e consegui ficar do seu tamanho. 

Resolvi comentar, não iria me privar disso também.

"Mulheer, será que é duvidoso? Por que ninguém me avisa? Af! Eu não queria ser essa atendente... Desperdiçar essa chance?! Agora eu entendo porque eu gosto das musicas do Bruno e Marrone, sou corna mansa ): HAHAHAHAHAHAHA
Pri amor, você é demais."



Sai do Instagram e meu celular tocou. Era ele.

- Oi, Pikitinha. - falou tenso e eu respirei fundo, querendo calma. 
- Oi, Luan. 
- Cê disse que queria falar comigo...
- Já entrou no seu Instagram hoje? Viu a matéria do R7?
- Olha...
- Olha nada, cala a boca que agora eu vou falar. - falei séria e ele não disse nada. - Sempre respeitei isso e sempre vi como uma brincadeira, já que já fui fã e existia isso. Mas, agora você tem um relacionamento e acho que poderia amenizar. Acho divertido, mas dessa vez pesou e não só eu, todos viram como uma falta de respeito. Paguei de corna mansa e, coitadinha. Reveja seus conceitos, se tiver disposto a mudar por mim, podemos continuar tentando. Mas se não, sinto muito. - desliguei na sua cara, com uma raiva imensa. 





Ultimamente não está saindo capítulos grandes e eu peço desculpas por isso. Logo logo vem um grandão, prometo!! E aí, o que acharam? Ela continua exagerando ou ele deveria pegar mais leve? Essas matérias maldosas.. - Obrigada, minhas duas cobrinhas - O que ele vai fazer? E as 6 coisas? Bom...
Vamos interagir comigo, lindas? Queria pedir pra vocês acrescentarem no comentário uma música que vocês achem parecida com eles/a história deles. Topam? Hahahaahahaha. As músicas que estão no blog são:
 Blackout - Cristiano Araújo (a que o Luan compôs pra ela e ainda não mostrou)
Tudo que vai volta - Douglas Cezar e Marquinhos (foram duas leitoras que deram a sugestão: Mary e Bea)
E outra inglês, que eu tô com preguiça de olhar o nome pra escrever aqui. (Eu esqueci) (Mas tem o nome ali em cima, hahahaha) (Foi escolha minha mesmo)
É isso, acho que já falei demais. Que tal uma meta bem bonitinha com 17 comentários bonitinhos? Adorooo.. 
Beijos gatas. 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Capítulo 36 - Dedico pra todas que comentaram no anterior, suas lindas!!

Deêm uma olhadinha no capítulo anterior que eu respodi geral, uhuul!!  




Luan's POV. 

Acordei com uma dor de cabeça horrível. Minha cabeça latejava e eu achava que ela ia explodir. Só queria passar o dia dormindo. Olhei pro lado e ela dormia, profundamente. Tenho certeza que quando acordasse iria sentir a mesma dor e acabará prometendo que nunca mais vai beber. Mexi no seus cabelos e lembrei do que fizemos. O mais importante, claro. Foi maravilhoso e deu para matar toda a saudade que estávamos sentindo. Ela era maravilhosa.

Peguei a câmera que colocamos pra gravar e fui ver o que fizemos. A cada bobagem que falávamos, eu ria sufocado para não acordá-la. Ela ria mais do que o normal e eu nem sei como, já que ela era a pessoa mais risonha que eu conheço. Eu falava asneiras, mas nos mantínhamos numa sintonia. Ri muito da nossa dança e fiquei com vergonha de algumas coisas que falamos depois. Acho que não ficamos tão deploráveis, né?! Não assisti nem até a metade e o guardei, olhando as horas em seguida. Já passava das 14 e além da dor de cabeça, eu estava com muita fome. 

Pedi um café da manhã, já que pra mim ainda era cedo e aproveitei para fazer uma surpresa pra ela. Nunca fui tão romântico e por que não? Ela merecia. 

Me ajeitei e recebi tudo certinho como havia pedido. A moça me olhou diferente e até envergonhada. Mas acabou pedindo uma foto, ainda olhando estranho para a Tatá que dormia de bruços, com as costas nua. 

Ri depois que ela saiu e levei a bandeja pra cama, me preparando para acordá-la. 

Peguei em seus cabelos e beijei suas costas, fazendo uma trilha até o pescoço.
Vi que ela se mexeu e continuei ali, beijando sua nuca.

- Vem comer. Tá com dor de cabeça?
- Morrendo. Nunca mais..
- Você bebe? - continuei sua frase e ela riu, concordando. - Se ocê ver o vídeo...
- Você já viu? Que vergonha, amor.
- Você não é uma bêbada chata e nem lamentável. Já testei...
- Então você quis me testar? 
- Acha que eu casaria com uma bêbada chata? Não né?!
- Que 'gaiato'. - riu fraco novamente, me olhando.
- Vem comer.
- Café na cama?
- Cê tá vendo como eu sou romântico? Diferente? 
- Coisa linda. - mordeu os lábios e se ajeitou na cama, se tampando com o lençol. - Que horas são?
- Duas e meia.. Algo assim.
- Meu Deus, Rafa!!!!! Minha faculdade. 
- Uai.. 
- Acho que não tem problema, né?! Uma 'vezinha'..
- Não tem muié, relaxe! Vem, come comigo.

Comemos entre conversas e ainda não acreditando no que fizemos. Depois ela foi tomar banho e eu tirei a bandeja da cama, para dormir novamente. Não estava com coragem nem para banho. 

- Não vai banhar, amor? - perguntou vestida e eu arqueei as sobrancelhas.
- Por que cê tá assim? 
- Pra gente ir embora?
- Lógico que não, uai! Cê vai dormir comigo..
- Mas amor, já são quase três horas. 
- Não temos nenhum compromisso.
- Vamos dormir em casa?
- Não. Vamos dormir aqui, vem... - a chamei com o dedo e ele me olhou emburrada, deitando comigo. 
- Tinha camisinhas no chão quando eu acordei. - falei, procurando uma posição confortável para nós dois. 
- Credo, Rafa! - riu envergonhada e eu a apertei, fechando os olhos.

Tanara's POV. 


Passamos o dia dormindo e só voltamos pra casa de noite. Ele foi o caminho inteiro me zoando pela minha fraqueza com bebidas e, se fazendo de forte. Me deixou em casa e me comunicou que amanhã gravaria um vídeo lançando a música "Tanto Faz". No caminho ele havia falado como ia falado como ia funcionar e disse para eu dar um jeito de estar lá. Não prometi nada, mas ele sabia que eu iria. Com certeza seria de tarde e eu tenho a tarde livre. 

No caminho, fiz alguns snaps e o Luan não queria aparecer e acabei gravando ele falando "não, amor" e cantando algumas musicas comigo. As fãs gostavam e eu queria que elas se dessem bem comigo, vissem como eu realmente sou. 

Ele me deixou em casa e não quis descer, dando a desculpa de estar cansado e se descesse, demoraria mais do que devia. Lhe dei um beijo e entrei, mesmo não querendo deixá-lo. 

- Demorou, hein?! O que estavam fazendo, posso saber?
- Dormindo. Comemos, bebemos e dormimos.
- Aham..
- Só isso, acredite ou não.
- Vocês beberam?
- É... Resolvemos variar. - balancei os ombros e ela me olhou desconfiada. - Foi só um pouco, mãe.
- Sei! Ontem o jantar foi muito legal, perguntaram por você.
- Meu jantar foi muito melhor.. - falei sorrindo, lembrando. - Rafa estava tão romântico. - apoiei o queixo na mão e ela riu negando. - Sério, até estranhei.. Mais do que o normal.
- Luan sempre foi assim.
- Não mesmo! É porque a senhora não vê nós dois juntos...
- Ele é carinhoso sim! Mais do que o Gabriel. 
- Enfim, eu amei. Vou tomar banho pra jantar. - dei um beijo nela e subi.

Enquanto tirava meus sapatos, abri o Instagram e vi o user "lunara". Eu seguia alguns fcs shippers nosso e até alguns que faziam pra mim; mas comentar e ficar antenada, só no lunara. Ela foi a única que ficou do meu lado desde o começo e desde ai, já gostei dela. Quando começamos a namorar, nós duas tivemos mais contatos e conversávamos bastante pelo WhatsApp. Ela não era puxa saco e nós nos divertíamos com os assuntos.





@lunara: Hum, vou fingir que não pensei besteira!!!! Essa primeira foto estava no snap da Tatá {23:40} e essa outra, foi agora de noite. Juro que ainda não sei de nada certo!!! Mas pela legenda, eles passaram a noite juntos e ele foi deixar ela em casa agora... Mas e esse copo, dona Tanara?! Vocês beberam? Huuuum, adoroooo!!! Você precisa parar de linda assim e contar tudo pra gente!! Que tal? Brilha lunara cachaceiros 💫 @tatalbuquerque @luansantana 


Ri com aquilo e decidi não comentar. Caso ela perguntasse, resolveria se contaria.  

Tomei banho e desci para jantar. 

•••

Na última aula, fui atrapalhada várias vezes pelo toque do meu celular. Eu não costumava receber ligações nesse horário e muito menos, precisar colocar no modo silencioso. Quando sai vi que era o Rafa. 
7 ligações! 

Retornei e ele só queria saber se eu iria ver tal gravação. Perguntei que horas seria e confirmei em seguida. Avisei que estava saindo, mandei beijo e desliguei. 

15h00:

Já estava na casa do Rafa. Ele já estava arrumado e seu Amarildo o ajudaria. Por trás estava eu, Ju e Tia Zete que só observava sentada em um banquinho. 

Eu acabei pegando um banquinho e me sentando do seu lado. 

Primeiro ele deu um breve recadinho e começou, me olhou de relance e continuou, fazendo barulhinho com a boca. Ele começou a discar o número e, como sempre acontecia quando eu morava em Fortaleza, esqueceu o DDD, nos arrancando boas gargalhadas.
- Você não sabe ligar! - seu Amarildo falou e eu olhei para ele, que me olhou incrédulo e riu silencioso. - Cê sabe nem mexer no telefone. 
- Ai, cê sabe, oh... - falou quando meu sogro falhou... - Boa tarde! Eu gostaria de pedir uma música. - disse assim que conseguiram.
- Você gostaria de fazer seu cadastro na rádio? - ouvi a moça dizendo, já que estava no viva voz.
- Vamos fazer o cadastro.
 




Luan's POV.

Estava ligando pras rádios, e bom, estava ficando massa! Eu falava com uma moça, de uma rádio, como "Rafael". 

- Eu sou aqui do centro.
- Centro? 
- Isso.
- Bairro? 
- Laguinho.
- Bairro... Laguinho.
 - Muito simpática você viu... - disse já no fim da ligação. Sorri para Tatá e depois me concentrei novamente. 
- Ahhh, obrigada.
- Depois de ocê quiser me mandar uma mensagem do seu telefone, a gente marca um jantar, alguma coisa.. 
- Oi?
- Cê tem facebook?
- Tenho, mas eu não dou espaço para ouvintes. 
- Um beijo.
- Tchau.
- Na sua boca, tchau. - falei rápido e a Ju riu, negando. Tatá havia revirado os olhos e já estava meio emburrada. O celular dela tocou e ela saiu, sem dizer nada. 
- Que feio, filho. - minha mãe se pronunciou pela primeira vez.
- Ela sabe que foi brincadeira. Quanto drama! - bufei, ela sabia que eu era assim e sempre dava esses chiliques. - Corta essa parte depois, Jujuba. Borá continuar. - disse sem me importar e voltei para as ligações, que estavam me divertindo.







Posso pedir perdão pelo capítulo mais que pequeno? Era pra deixar esse ar... O que fariam no lugar dela? Aliás, o que achariam disso? Besteira? Falta de respeito? As dicas já estão sendo dadas para desvendar o futuro desses dois... Vamos ler a fic da Kevillyn? Leitora massa, hahahaha: OSSEP
Obrigada pelos comentários anteriores em tempo recorde e, vou diminuir pra 10. Vocês são fodas <3 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Capítulo 35

Narrado em 3ª pessoa.

Os dois dormiram agarrados, como se aquela noite matara toda a saudade. Era maravilhoso. Eles queriam que aquela noite se repetisse e, caso se repetisse, poderiam ser tituladas como o melhor sono de ambos.  

Ela acordou cedo, com dó de acordar o namorado, que transparecia cansaço. Se arrumou para sua rotina e lhe deu um beijo, deixando uma mensagem no seu celular em seguida.

Ele acordou tarde, mais do que devia. Também pudera, estava na casa alheia e tinha uma mínima vergonha. Leu a mensagem e assim que levantou, ficou aliviado ao ver que ela já estava de volta.

O dia dela foi normal. Chato, cansativo e ansioso. Sim, tudo que ela mais tinha era ansiedade para voltar para os braços do namorado e, para a noite das bebidas. Ela era um tanto insegura e conseguia ter medo do que poderia falar, não estando sóbria. 

Mas algo acabara os desanimando. Antes dele ir para casa, a mãe dela avisa: a casa não ficaria vazia. Aliás, ficaria mais cheia do que nunca. Teria um jantar com a família de Larissa. E agora? Nada que o jovem cantor não resolvesse. Uma noite em um maravilhoso hotel. Ela? Não tinha como negar e sim, inventar uma desculpa para a mãe. 

- 22:00 eu passo pra te pegar. Não esquece. - Luan falava carinhoso, alisando os cabelos da jovem. 
- Pode deixar... - respondeu aconchegada no peito do rapaz.
- Sua mãe não vai pôr problema? Querer que você participe do jantar?
- Não, relaxa. Às 22:10 eu estarei pronta.
- 10?
- Qual a magia de não deixar você esperando? - falou divertida e ele riu. Era sempre assim: eles se divertiam com essa brincadeira que resolveram chamar de namoro.
- Tá bom, senhora magia! Agora eu vou. - ergueu o seu rosto e lhe deu um beijo calmo. - Vou adorar te ver 'bebinha'.
- Somos loucos, você sabe né?! Bem loucos. 
- Se é bom é assim.. 
- Vou com lingerie bege pra te mostrar.
- Agora pronto! Vou bem deixar de te.. - a garota tapou sua boca, rindo e temendo sua mãe ouvir. 
- Minha mãe, seu louco.
- Por causa de calcinha. Estou na seca, gata.
- Você só me usa, seu cretino.
- Uma coisa gostosa dessa, eu tenho que usar e abusar... Não acha?
- Vai embora, vai.
- Vai de bege, mesmo?
- Se reclamar muito eu vou de freira. - falou brincalhona e ele riu, lhe beijando mais uma vez e saindo. 


•••


A garota, com um jeitinho conseguiu a permissão da mãe, para sair com o namorado. 

Depois de um tempo, que para ela foram longos até demais, ela foi se arrumar. Pegando sua melhor lingerie, uma roupa que a deixasse à vontade, uma maquiagem básica e claro, uma rasteirinha, pois morria de medo de quando ficasse bêbada, caísse 'espatifada' no chão.

O garoto, por sua vez, já tinha encomendado tudo, para que naquela noite saísse tudo perfeito. Aliás, ele não queria só ficar bêbado pra uma noite de curtição. Ele queria um jantar romântico, como a sua namorada sempre fala, queria  surpreender a amada. 

Ele comprou as coisas que ela gosta e, como sempre, antes passou no restaurante preferido da moça e assim, atrasou em seu compromisso.

- Amor! Que demora... - a menina abriu a porta rindo, o zoando pelo seu atraso. - Rafa, espera! Que roupa é essa? A gente só não tá indo beber? 
- Oi, pra você também... - ele riu, lhe roubando um beijo e logo após, cumprimentando seus sogros. Sim, ele chamava o padrasto da menina de sogro. - Amor, eu queria algo fofo com você hoje, sabe? Então preparei tudo pro nosso jantar, antes de beber.
- Cala a boca! - ela riu, já que seus pais não sabiam do acontecimento. - Poxa, Rafa, eu nem me arrumei...
- Você tá linda, tá? - ele sorriu, o sorriso que a deixava derretida, o sorriso que ela sempre amou.
- Não, eu não tô linda.. 
- Mas só vamos pro hotel. - o garoto cochichou no ouvido da garota, totalmente ansioso.
- Você me confunde! Não disse que íamos à um jantar?
- No hotel. Comprei a comida que você gosta... O restaurante que sempre vamos.
- Sério? Menos mal. E por que o senhor veio todo príncipe?
- Porque eu não posso andar desarrumado né... E, queria te impressionar. Gostou, minha linda?
- Eu amei. - riu, assustada com tanto romantismo. Ele não era assim normalmente, não nesse nível.
- Vamos?
- Amor...
- Você tá linda, Tatá. Para de ser patricinha. 
- Patricinha?
- Você não está simples para passar a noite comigo... Relaxa.
- Se alguém me ver perto de você, eu juro que te capo. - falou irritada e ele riu, animado. - Tchau mãe, já vamos. - se despediu rapidamente e assim o garoto fez também. 

Ela ainda não estava acostumada ao maravilhoso cheiro que ele tinha. E por incrível que pareça, ele era dela. E ela era dele. Um sentimento recíproco... 

- Que lindo, amor! - ela dizia deslumbrada com o lindo quarto que ele havia preparado. 
- Eu sou demais, né amor? Só foi você me pedir um jantar que nem o da nossa primeira vez... E eu consigo tudo isso. Um namorado como eu você nunca vai encontrar.
- Por que será que você quer me agradar?
- Pra te deixar feliz? Por que eu te amo?
- Awn, amor! - lhe beijou, carinhosamente. - Mas eu te conheço, seu cretino. - sua mão bateu sem muita força, no seu ombro. - Você quer é sair da seca.
- Ainda bem que ocê sabe! - ele riu, meninão. - Mas vamos fingir que eu só quero ser romântico nessa linda noite...
- Namorar um cantor tem suas vantagens. - piscou, safada. - Também estou morrendo de saudades, cretino.
- Então eu não preciso te mimar muito?
- Claro que precisa, sou difícil, já falei. - sentou na cama e abriu a bolsa, pegando a câmera. - Vamos comer para depois, beber e ver no que vai dar.
- Como quiser, minha princesa.
- Quer que eu te chame de mozão? Pra ficar cem porcento gay? 
- Pode ser, meu amorzinho. - entrou na brincadeira, indo em direção a comida.


Mataram a fome de comida entre brincadeiras, risos e beijos. Mas logo depois colocaram para gravar e, começaram a beber; para alcançar seu objetivo e matar a fome um do outro. 

Beberam, beberam... Da mesma forma da comida: brincadeiras, beijos e risos. 

Assuntos era o que não faltava e bom, eles com certeza já não estavam mais sóbrios. Ele, tirou fotos dela com o copo de bebida na mão e nem sabia em que lugar tinha metido as tais fotos. 

02h30

Ela já vestia o camisola que havia levado e ele estava com um roupão que nenhum dos dois faziam ideia de onde estava; e nem porquê ele vestiu. Eles se animaram e de repente, o som do celular do garoto já comandava a dança totalmente sem nexo que os dois faziam. Mas ele riam, eles só riam. 

Eles dançavam um tipo de funk, mas aquela dança é uma mistura de rock, eletrônica e até sertanejo. A cada 'passo' obtido na dança, era uma gargalhada, um beijo... Eles estavam felizes, dançando, se curtindo.



A música era "Malha Funk - Furacão 2000". 

- Vem pra cá, tchutchuca linda! - o garoto deu-lhe uma juntada e depois caíram na gargalhada. - Na hora do rale rola não tem preconceito... - cantava, enquanto ela beijava seu pescoço. 
- Deixa de ser idiota! - ela riu, assim que a música acabou e ele empinava o 'bumbum'.
- Eu tenho tanto medo de perder você... - ela sorriu com aquela declaração, e o beijou.
- Vem, vamos tirar uma foto. - ele a puxou, postando com uma legenda, linda, que eles nem lembraram dali dois minutos.

'' Vamos fazer desse lugar nosso céu particular, porque o melhor lugar é onde você está... 🍻 Aowwww thuthuca linda, te amo. 💙"


- Eu te amo! - ela disse e como a cada minuto, ele lhe deu outro beijo.

- Vem cá, senta aqui. - ele a chamou, deitando. É assim ela fez, ficou ao seu lado.
- Quer conversar? No estado que estamos?
- Clarooooooo uai! - falou animado, mais pra lá do que pra cá. 
- Então tá, começa. 
- Vamos falar coisas legais... Jogo da verdade?
- Mas só tem nós dois aqui, Rafa. - riu, embriagada. Ela nunca tinha bebido e não estava acostumada como ele - que também estava totalmente bêbado - Ou tem outra pessoa? - arregalou os olhos, fazendo ele rir mais ainda.
- Acho que não tem não... É tô bebo e não doido. 
- Então tá. Aquelas amigas da Nana são feias né?! Parece um filme de terror que a Bruna é a mocinha, a única bonita. 
- Por que cê tá falando isso?
- E eu que sei?
- Muié, eu também acho!!!
- Mas não fala pra Bru não... Ela vai ficar com raiva de mim. - sussurrou e ele concordou concentrado e totalmente obediente. - Eu tenho ciúmes da Ana Carolina...
- Aquela dos olhos azuis? - perguntou 'surpreso' e ela assentiu, da mesma forma. 
- É, a Torres. As torres mais feias que eu já conheci. - falou maléfica e riram. 
- Eu não gosto do Bernardo. - falou sério, e ela suspirou impaciente. - Ele só quer te afastar de mim. Quer que você volte 'praquele' babaca.
- Amor! Eu não sinto nada por ele... - ela sorriu, tombando em seu colo.
- Tenho medo dos 3 anos falar mais alto. - ele disse sincero. - Eu amo você... 
- Ow amor, eu também te amo muito. - ela falou mais carinhosa, toda boba com as declarações que o álcool estava proporcionando.
- Ás vezes eu te comparo com o Erick... - ela olhou pra ele, que ficou sério, 'rabugento'. - Fico vendo sabe? Por que eu não vim pra São Paulo antes, te conhecer... - ele continuava sério, levantou pra pegar um copo de whisky. 
- Eu não gosto quando você fala dele.
- Tô falando que com você é diferente, seu ingrato.
- Se você ainda gostar dele, eu juro que acabo com ocê.
- Quem vê pensa que tem ciúmes. - ela revirou os olhos, lembrando da sua famosa paranoia. 
- Não sinto ciúmes... Sei lá, não sou assim.. Eu sei que você não vai me deixar por ninguém e acho desnecessário fingir só pra você achar que eu tenho ciúmes.
- Então tá, não vou mais te encher com isso. 
- Como foi sua primeira vez? - ele perguntou um pouco incomodado, voltando para a cama. Sabia que tinha sido com o ex que ele não gostava, mas insistiu em perguntar.
- Na casa dele.
- Com o Erick?
- Sim. 
- Cê teve mais alguém depois dele? - aconchegou a garota no seu peito. 
- Você. 
- Como foi?
- Normal. 
- Ele foi romântico, sei lá?
- Ele foi cuidadoso e eu gostei.
- Hum...
- Pra quê isso?
- Curiosidade, uai. - riu. - Cê nunca me falou. - Eu faço melhor do que ele?
- Oxe, pra quê isso?
- Eu espero realmente que você diga sim...
- É... Faz. 
- Só "faz"? Assim eu não quero. 
- Você fode pra caralho... Tá bem?
- E o beijo?
- O seu é muito mais gostoso. - falou passado os dedos no roupão do namorado, cheia de más intenções.
- Quero foder pra caralho, dentro do castelo inflável.
- Qual o seu problema? - riu, da ideia de transa do companheiro.
- Eu quero, porra. Imagina como deve ser bom... 
- Aham, maravilhoso! Todos falam, já que todos transam em castelos infláveis!!!
- Cê num quer?
- Onde vamos arranjar isso?
- Não sei, mas que vamos fazer, isso vamos!
- Fecha aquela portinha e pronto... Vai ser massa, cara.
- Amor. - riu, o repreendendo e sentou do seu lado, mais reta. 
- Onde você quer fazer?
- Na escada. - falou espontânea e se arrependeu, rindo em seguida.



- Lá em casa tem mesa de sinuca... - olhou pervertido e ela abriu a boca, fingindo espanto. 
- Eu nunca bebi, amor. - falou embolada. - Vou passar mal amanhã? 
- Acho que sim... Eu também vou. 
- Se fodendo juntos...
- Não. Nos fodendo juntos.. Não é melhor? - arqueou a sobrancelha, galanteador. 
- Você vai me usar de novo?
- Todinha. - bebeu mais um gole e ela o olhou profundamente, apaixonada.


- Começa logo, então. - falou extremamente sexy e ele chegou a se arrepiar. Não pensando duas vezes antes de levantar, deixar o copo em qualquer lugar e dá tchau pra câmera. 
Tirou o roupão em um tempo recorde e ela apreciava aquela cena maravilhosa. 

- Você que pediu. - falou impaciente, subindo em cima da garota. 

Eles tinham a noite toda para se amar, eles saberiam aproveitar. Ou quem sabe, não só essa noite... Mas com certeza, ela ficaria marcada para sempre em suas vidas.





Só eu que amo esse filme? Teve que ser pequeno, desculpa... Fofos, né?! Não irei mais dizer nada :x Tem o grupo da fanfic no whats, quem quiser deixa o número nos comentários. Pode ser 15? Topam? Adorei os anteriores, sério!!! Beijos, amores.. 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Capítulo 34 - Dedico pra Vic Novaes!

Parabéns mulher!!! Muitas felicidades. :*


- Ah Tatá, qual é?! Luan está em Las Vesgas, quando chegar você conta!
- Eu quero decidir quando ele tiver...
- Acontece que eu não vou esperar 4 dias. Ele vai passar 4 dias, não é?! 
- É. 
- Então... Me dá logo essa resposta!!! 
- Ana, é complicado. - abaixei a cabeça.
- Complicado você posar para uma loja? Do meu lado e da Bruna Marquezine? 
- Você esqueceu de quem eu sou namorada? Vão logo dizer que eu quero fama... "Chupa fama", "Aproveitadora"...
- Você nunca quis essas coisas! E sim, através do Luan enxergaram você... 9 meses de namoro, acho que até demoraram. 
- Por isso eu tenho que falar com o Rafa! E além do mais, eu não gosto dessas coisas...
- Para de mentir! Adora uma foto.. 
- Não de posar pra uma marca de roupas...
- Se o Luan disser não, você não vai fazer? Me poupa, né?! Luan não é seu dono. Você sabe muito bem que a equipe dele faz de tudo pra te preservar, te esconder... Só pode aparecer do lado dele e blá blá blá. 
- Ele não é meu dono... E não precisa esfregar na minha cara como eles são, eu sei muito bem. 
- Por isso mesmo... Você vai fazer e ponto. 
- E se eu não for bem?
- É só uma experiência, Tatá! Gostaram de você e te querem também. 
- Aí, Ana..
- Relaxa, tá?! E não conta nada pra ninguém, vamos fazer uma surpresa... 
- E quando vai ser?
- Amanhã. 
- QUÊ?
- Eu sei, um pouco em cima.. 
- Um pouco? Eles nem sabem que eu aceitei..
- Sabem sim!!! Eu já tinha avisado à eles.. Só falta você assinar o contrato. - fez sinal de 'dinheiro' com a mão, sorrindo. - Você assina e já vamos para as fotos!! 
- Você não presta, sabia? 
- Eu sou um gênio, fala aí. - riu e eu pus a mão na boca, não acreditando. 

Fui convidada para fazer a campanha de uma loja de roupas, bem famosa. Teria apenas, minha amiga Ana e a Bruna Marquezine. Estava com o pé atrás pelo o que falariam.. - eu ainda não superei essa parte e quase sempre tô atrás do que falam de mim - Mas, o Luan estava fora e não dava pra falar disso por mensagem ou ligação. Então, acabei aceitando... Estava precisando do dinheiro e bom, Ana quase me forçou.

3 dias depois... 

Luan's POV. 

Foram quatro dias muito corridos, mas muito prazerosos. Assistimos a um show da Shania Twain e três apresentações do Cirqueira du Soleil: uma que homenageia o Michael Jackson, outra sobre os Beatles e uma chamada O. Todas incríveis, vamos ter que filtrar boa coisa do que vimos. Aproveitei também para fazer coisas que normalmente não consigo fazer no Brasil: passear na rua e fazer compras no shopping. Acabei comprando alguns presentes e principalmente, pra Tatá. Imaginei o sorriso dela ao ver e com certeza, o preço não importou. Não sou muito bom em gosto feminino, mas os meninos me ajudaram e eu lembrei das roupas que ela costuma usar. Se Deus quiser, ela vai gostar. Também gostei muito de entrar nas farmácias e comprar as guloseimas que eles vendem por lá. Conheci o deserto e os cânions da região. Aluguei um carro e passeei pelas margens do Rio Colorado e visitei a represa Hoover Dam. Curti bastante passar pela ponte que existe ali na represa, com a Ferrari conversível. O que só aumentou meu sonho de consumo: ter uma. Mais pra frente, quem sabe... A revista QUEM acompanhou tudo e, serei capa da próxima e nela, terá todas as fotos que tiramos lá. 

Estava voltando pra casa, cansado e cheio de novas idéias. Liguei pra Tatá e ela não atendia. Achei estranho, ela sempre atendia no primeiro toque. Abri o instagram e tinha uma nova foto sua. 


                @tatalbuquerque: Surpresas vindo por ai! hahahaha. 


O que era aquilo? Eu não estava sabendo de nada. Liguei novamente e dessa vez, ela atendeu. 


- Oi meu amor!!!! Chegou? - disse calorosa e eu sorri.
- Indo pra casa, amor... 
- Como foi lá?
- Muuuito massa! Tô louco pra contar procê. 
- Sério? - riu. 
- Você já pode ir lá pra casa...
- Quê? Não dá. - riu. - Eu lembrei que tenho uma prova amanhã, tenho que estudar.
- Ah não, amor.. Eu cheguei, pô! 
- Sinto muito, amor.. 
- Eu realmente tô esperando você... 
- Eu realmente não posso ir. 
- Só uma passadinha? - perguntei manhoso. Sabia que se ela fosse, a faria dormir. 
- Tá bem... Deixa eu só terminar aqui! - riu. 
- Que foto é essa? 
- Que foto?
- Você, Ana, Bru Marquezine... Não sabia que eram amigas. 
- É uma surpresa! - riu. - Te conto já, tá?! Vou desligar aqui... 
- Beijo na boca. - falei e ela desligou, fazendo o estalo do beijo.


Meus pais e minha irmã me receberam animados e de imediato, já comecei a contar tudo. Tomei banho e entreguei os presentes. Depois fomos jantar e eu já estava incomodado com a demora da Tatá. 

- Ela disse que vinha?- Xumba falou, duvidando.
- Ela me falou que tinha prova... Acho que não hein, Pi. 
- Ela falou. Se ela não vier, ela vai comprar uma briga.
- Quanto drama, Luan. - meu pai falou, me zoando. 
- Isso é amor, pai... - Bruna falou e eu olhei feio. A campainha tocou e eu corri para atender. 

Mal deixei ela falar nada e a abracei, lhe tirando do chão. 

- Uau, Rafa. - falou assustada, enquanto eu a apertava. 
- Eu disse que ocê vinha! - disse sorrindo e ela franziu o cenho, sem entender. - Nada.. Vem, janta com a gente.
- Eu já comi, gato. - fez cara de convencida e eu pus a mecha do seu cabelo pra trás. - Cadê a tia Zete? 
- Jantando... Não ta esquecendo de nada, muié?! - mordi os lábios e ela lerda, checou o celular na mão. - Meu beijo. 
- Aaah... - abriu a boca, rindo. 
- Ah nada, vem cá. - lhe puxei de novo e consegui um beijo, um pouco destrambelhado.
- Foi bom? 
- Foi muito foda. - coloquei o braço ao redor do seu pescoço, e a fiz 'me carregar'. - Queria que você tivesse ido comigo...
- Eu estudo, cantante. Mas... Ainda chego lá! Ser ostentação como você e viajar pra onde eu quiser, na hora que eu quiser. - conversávamos no caminho para a mesa. 
- Casa comigo e pronto. Ou... Nois faz uma dupla aí daqui 7 anos, ocê tá ostentação. 
- Que casar o quê... Tô é tentando furar a camisinha mesmo. - falou séria e eu soltei uma gargalhada. 
- O trem é difícil de sabotar? 
- É sim amor, me ajuda. 
- Vou pensar.. - beijei seu rosto e ela riu. 
- Naná!!! - Bruna quase gritou e ela beijou o rosto dos meus pais, toda carinhosa. Sempre foi assim com eles e até parecia uma pessoa meiga. Abraçou a Bruna e eu  ajeitei a cadeira dela, sentando em seguida.

- Você não tinha prova, Nana?
- Eu vim por livre e espontânea pressão. - me deu um tapinha, rindo. - Só dar um Oi mesmo... Senão já viu, né?!
- Aposto como dorme. - falei baixinho e minha mãe riu.
- Falou o quê, Luan Rafael? - Tatá disse autoritária.
- Nada, uai.. - levantei os braços, me rendendo. 


Conversamos um papo descontraído e ela acabou comendo, depois de muito minha mãe pedir. Sempre que ela olhava as horas, eu colocava outro assunto. Não queria que ela fosse, queria que ela dormisse! Mas não adiantou.

- Já são 22:00.. Olha como tá tarde! Preciso ir, vai. - dizia carinhosa, alisando meu rosto. 
- Mas eu nem te entreguei meus presentes ainda...
- Você tá me enrolando, Rafa. Eu tô cansada, sabia? Queria dormir, mas tem prova. 
- Oh, cansada... Não vai querer estudar.
- Mas eu preciso, me ajuda também. 
- Tudo bem.. - suspirei derrotado. - Você não me contou sobre aquela foto. 
- Depois, tá?! Preciso ir..
- Tive uma idéia! 
- Qual? - perguntou, sem ânimo.
- Eu vou dormir com você...
- Amor, eu acabei de falar que tenho que estudar...
- Por enquanto que você estuda, eu jogo. Topa? Aí depois 'nois' dorme 'juntim'.. - a abracei, confortavelmente. 
- Promete?
- Prometo! - cruzei os dedos, para prevenir. 
- Então ajeita a mochila.. Vou me despedir da tia Zete e do seu Amarildo. - me deu um selinho e saiu, enquanto eu comemorava. 

•••

Quando chegamos na sua casa, Erika se animou e logo sabemos o porquê. "Vocês podem ficar com a Duda?" Queria sair com o marido; e nós, não hesitamos. Duda já dormia e eles avisaram que só chegariam de manhã: a casa só pra gente. Gabriel foi passar a noite com a namorada e a filha.

- Você é sempre babá?
- Quase. - balançou os ombros. - Eu entendo.. Eles não tem muito tempo pra namorar...
- Que nem a gente. - falei fazendo bico e ela riu fraco, mexendo o brigadeiro que estava fazendo. - Tá ficando bom, amor?
- Eu acho que sim.. Vamos comer e depois eu vou estudar, tá?!
- Tá bom, Pikitinha! Até parece que eu quero te atrapalhar..
- Você não quer atrapalhar, você quer atenção. 
- Eu só acho que merecia...
- Amanhã te dou toda atenção do mundo! - apagou o fogo e colocou a panela na mesa. 
- Tem que me dar outras coisas também... 
- Você não presta, hein?! - riu. - Quem sabe... 
- Quem sabe nada! Vai ter sim..
- Se você me levar em um restaurante, jantarzinho romântico e depois.. 
- Motel? 
- Eu ia falar um lugar bonito... De fofisse, não safadagem. 
- Aquela cama redonda é massa, amor! Cê num acha bonita?
- Já entendi Luan, você voltou subindo nas paredes..
- Então não vai precisar de jantar e tudo isso?
- Claro que vai! Estou mais difícil do que nunca... E além do mais, quero lembrar aquela nossa noite. Lembra?
- Qual?
- O jantar, amor! Éramos amigos ainda... Nossa primeira vez!!! - falou toda emocionada e eu ri, olhando pro seus olhos, que brilhavam. 
- Eu adoro aquele nosso jantar! Mas.. Prefiro o que vem depois. Sua primeira chave de coxa.. Aí depois cê só foi melhorando e hoje eu to aqui, totalmente amarrado. 
- Hahaha, que engraçado. - Me mostrou o maior dedo e eu ri, realmente lembrando. 


Fui até a panela e coloquei o dedo no chocolate, levando um tapa em seguida.

- Tá quente, menino! 
- Uai.. - levei à boca, rindo. Pegou e pôs na geladeira. Colocar na geladeira quente ainda, é estranhamente bom. Ela tinha essa mania e me viciou. - Por enquanto que fica como cê quer.. Vem cá, vem. - peguei na sua mão, a puxando em seguida. Começamos a nos beijar calmamente e podíamos sentir a saudade que ainda contínhamos. 

- Amor, vai ficar congelado. - separou nossas bocas, sorrindo. 
- Vai nada.. 
- Te aquieta, vai... Vai subindo que eu já levo a panela.
- Não posso esperar minha namorada?
- Você voltou muito gay.
- E você má. 
- Depois eu sou a dramática... 
- Vai, pega logo esse trem. - falei emburrado e ela ficou na ponta dos pés, puxando meu lábio com a boca. - Sai, namorada fria. - ela riu e pegou a panela.
- Hoje eu quero duas colheres, porque vou te dar um gelo. - disse sério e ela me olhou, fingindo acreditar. 
- Pega você, eu só quero levar uma. - subiu convencida e eu passei a mão no cabelo, não resistindo e a agarrando por trás. 

Subi a beijando e tirando o brigadeiro com o dedo. Ela brigava, me fazendo rir.

- Se tem a colher, não é pra 'coisar' com o dedo. - falou marrenta e eu ri.
- Coisar com o dedo, Tatázinha? 
- Você tá muito safado menino, credo. - riu, deitando na cama. 
- Você tá fazendo doce de tudo, credo!
- Não é fazer doce, é não poder imaginar o que eu imagino escutando essas coisas..
- Cê imagina, safadinha? - subi em cima dela. 
- E quero fazer, mas tenho que estudar! Lembra? 
- Lembro.. Mas temos um tempo, o tempo que o brigadeiro dura. E eu vou te dar na boquinha, com o dedo se preferir..
- Amor, para... - disse sem graça e eu soltei uma gargalhada.
A ajeitei na cama, ficando em cima.
- Queria que você fosse mais alta do que eu.
- Por que?
- Pra ficar perto dos seus peitos, sempre. 
- Meu Deus. - riu e eu beijei seu colo. - Vamos comer, tá?! E fecha essa porta, caso minha mãe chegue... - falou e eu levantei rápido, fechando a porta com esperanças. 

Fiquei em cima dela de novo e enchi a colher de brigadeiro. 

- E é que não queria colher..
- Quem disse que é pra mim?
- E é pra quê? - não respondi, apenas passei no seu pescoço. - Mas gente!
- Exatamente... - ri safado e aproximei minha boca, dando uma maravilhosa chupada ali. 
- Cretino. - disse arrepiada e eu lhe beijei.

Ficamos comendo com carinhos e com safadeza. Mas só provocações... Ela tinha que estudar e só estava esperando o brigadeiro acabar. Brigadeiro que eu tanto preservava.

- Seu celular vibrou... - avisei, passando a mão no seu rosto. Ela pegou, viu algo e largou um sorriso. - O que é?
- Minha prova foi adiada... 
- Sério? - sorri.
- Aham... Mas ainda tem aula! - fez bico.
- Mas agora você não precisa estudar...
- É... Por esse lado.. 
- Ocê num me contou que foto era aquela.
- Sim, sim! Fui convidada pra fazer a campanha de uma loja...
- Com elas?
- Sim. 
- Bruna Marquezine, Ana e a..
- Brenda, ela mesmo. A que você ficou quando éramos amigos.. 
- E você ficou morrendo de ciúmes. - falei rindo e apertei sua bochecha. 
- Eu não tenho ciúmes, amor. Confio no meu taco.
- Ahamm. - fingi concordar e ela revirou os olhos. 
- O sem ciúmes da relação é você.. 
- Vai começar com essa besteira, de novo?
- Não. Mas e ai, acha que eu fiz bem em aceitar? 
- Claro, uai. Toda linda.. - cheirei seu pescoço. - Mas tem que usar biquíni?
- Não. - riu. - Por que?
- Porque eu queria ver a Bruna Marquezine de biquíni né.. - brinquei e ela riu, sem humor.
- O Instagram dela está cheio..
- Você fica muito fofinha com ciúmes, sabia? 
- Não. Idiota.
- Uiii, ficou braba?
- Vamos dormir.. 
- 'Logiquinao'! Nois vai fazer outras coisas... 
- Eu tô cansada, amor. E você também deveria estar! Acordo cedo e blá blá blá.. - suspirei pesado. 
- Tá bem... - passei o dedo no seu rosto. - Cê gostou do presente?
- Amei. - sorriu. - Adoro roupas, você sabe.
- Lembro bem como a Priscila surgiu na minha vida... - falei e ela riu. 
- Quem sabe um dia, eu não viajo com você? Assim, pra outro país.. Só nós dois...
- Por que não? Temos muito tempo pra isso.
- Será? Temos que aproveitar o agora, ninguém sabe o dia de amanhã..
- Que papo é esse, Tatá?
- Nada, Rafa... Mas sei lá, você já pensou que podemos nos separar?
- Cê quer separar de mim?
- Não, besta. Eu tô falando que talvez não dure como nós pensamos.. 
- Hum... Mas a gente aproveita muito e, não vamos nos separar. Eu até gosto docê, sabia? 
- Muito generoso da sua parte. - riu. - Acho que dá pra te suportar por mais um tempo..
- Credo, amor. - falei ofendido e ela soltou uma risada. 
- Amor, todo casal planeja coisas, né?!
- É. - assenti.
- Você fazia isso com a Jade? 
- Acho que sim.. E você?
- O Érico achava que iríamos casar e blá blá blá.. - riu e eu continuei sério. - Mas eu nunca planejei e nem pensei essas coisas clichês que namorados pensam.
- O que você pensava?
- Com ele? Nada demais. Mas quando eu era criança, eu queria ter um grande amor pra fazer coisas com ele.
- Coisas? Desde criança você é safada? - perguntei rindo e ela me deu um tapa.
- Coisas loucas ou distantes que eu só fizesse com ele...
- Nossa amor, que louca. 
- É, eu sei.. 
- E como seria isso? Eu sou seu grande amor, talvez possa ajudar.
- Nada convencido..
- Vai amor, fala.
- Não sei! Algo que os dois nunca tivessem feito e experimentasse juntos.
- Tipo medos? Enfrentar?
- Isso!!! Tipo isso.
- Hum... E por que não? Vamos fazer, Pikitinha?
- Tá louco, Luan?
- Uai, quê que tem? Borá? 
- Sério isso?
- Sério. Topa?
- Topo. 
- Que medo vamos enfrentar juntos?
- Não, não vai ser só isso...
- Por que?
- Quero mais alguma coisa.
- O que, por exemplo?
- Não sei amor, você tem que falar também... 
- Que tal uma lista? Ai 'nois' vai fazendo...
- Aham. - sorriu. 
- Chamam a gente de Lunara, né?! A lista tem que ter um apelido.
- Tem?
- Tem! Lunarisses. 
- Quê? - riu.
- É... Vamos fazer Lunarisses.. 
- Pode ser. - riu, sem jeito. - Qual o seu medo? 
- Preciso mesmo falar?
- Brinquedos radicais! - começou a rir de mim. 
- Cê num ri não, é sério...
- Você vai neles comigo.
- Não amor, isso não. 
- Isso sim!!! - disse ainda rindo.
- E o seu, qual é?
- Não sei...
- Você é a pessoa mais medrosa que existe e não tem um medo grande?
- Não tô lembrando agora. - mostrou a língua.
- Terror! Vou te fazer assistir o pior filme de terror.
- Não, não é algo diferente...
- Medo de terror, Tatázinha? Com 19 anos nas costas? 
- Olha querido.. 
- Olha nada! - ri. - Vou fazer melhor, vou te levar no lugar que tem só trem de assustar.. 
- Se você for no brinquedo, eu vou.
- Então fechô! - lhe dei um selinho. - O que podemos fazer, depois disso?
- Você já me viu bêbada?
- Não... Ainda não. E ocê já me viu?
- Ainda não. - entortou a boca, pensando. - Que tal a gente beber juntos?
- Como assim? 
- É, Rafa. Bebemos e ficamos bêbados. 
- E se os dois ficarem bêbados, como vão ver como os dois são?
- A gente põe pra gravar. - sorriu animada.
- Será? - mordi os lábios. 
- Aham... 
- Então tá. - balancei os ombros e ela me beijou. - Quero que você aprenda a tocar violão e cante comigo. 
- Quero que você viaje de moto comigo. 
- Mas eu não sei dirigir moto..
- Mas eu sei. - falou sugestiva e eu abri a boca, assustado com a ideia.
- Não, Tatá... - ergueu a sobrancelha e eu virei o olho, vencido. 
- Cada um vai ter que armar uma pegadinha...
- Como assim?
- Eu te trollo e você me trolla. Mas tem que ser bem feita!
- Cê vai gravar tudo isso?
- Vamos. - mordeu os lábios.
- Na pegadinha eu vou ganhar..
- Vai nada!
- Vamos ver. - falei convencido. É claro que eu ganharia. 
- E, vamos gravar cada um comendo o que mais odeia... Imagina que delicia amor, um prato de carne moída! - falou irônica e eu fiz careta, mas aceitei. 
- Temos quantos?
- 6.
- Vamos fechar no 7. 
- Não tem mais nada..
- Tem sim. - olhei malicioso e ela riu.
- O que você quer?
- Te pegar em lugares diferentes..
- Hã?
- Transar em lugares estranhos, uai.
- Amor!!! - riu sem graça e eu lembrei das minhas fantasias sexuais, já sabendo quais seriam.
- Como são 7 coisas, vão ser 7 lugares.
- Quais?
- Elevador, em cima de uma mesa de sinuca, escada, num castelo inflável.. 
- Tá doido, Rafa?
- É amor, aqueles que tem em festinha de criança. 
- Você fantasia isso?
- Num barco, ou lancha... 
- Ah claro! Normal... Mais alguma coisa?
- E os outros 2 eu acho que não seria legal. Diz você.. 
- Eu não...
- Vai amor, não seja vergonhosa... Seja sem vergonha. - sussurrei safado no seu ouvido e ela me deu um tapa no ombro, rindo.
- Queria ir com você numa cachoeira.
- Então cê quer fazer lá?
- Ir, apenas ir... Seu tarado. 
- Banheira de espuma, também nunca fiz.
- Que milagre! Um lugar que o senhor transão não tenha transado.. 
- Fazer o quê, né.. 
- E se eu já tiver feito em um desses lugares? Continua normal? - o encarei sério e ela pareceu sincera.
- Você e o Erick...? Eu tento esquecer que ele pegava você e cê fala isso? Vai se fuder. - falei emburrado e ela riu.
- Tô brincando.. 
- Me deu vontade de te perguntar onde vocês faziam essas safadagem, mas eu não quero me torturar... - ela me olhou sapeca e quando ia falar, eu tapei sua boca. Mordeu a minha mão, ainda rindo. Pegou um papel e começou a escrever as coisas... Eu também ajudei, principalmente, na parte dos 7 lugares. 
- 7 Lunarisses... Gravar nós dois bêbados, enfrentar os medos: brinquedos e terror. Aprender a tocar violão, andar de moto com a gata dirigindo... As pegadinhas e as comidas... E, as 7 safadezas.  - disse lendo, rindo sem acreditar. 
- Nois vai cumprir tudinho, né?!
- Vamos. E quando fizermos, a gente risca. Você colocou os lugares entre parênteses, seu cretino! 
- Uai, é o mais importante. 
- Isso fica com quem?
- Com você, eu viajo... E se deixar no meu quarto, podem ver.
- Tá bem. 
- Quando começaremos?
- Não sei...
- Amanhã a gente não ia ficar juntos? Que tal tentar o primeiro lugar?
- Podemos começar amanhã, mas sem ser os lugares. - disse autoritária. - Vamos ficar bêbados, que tal?
- Na minha casa ou na sua?
- Na minha. 
- E sua mãe?
- Dou um jeito! Parece que ela vai pra  casa da cunhada e eu peço uma ajudinha da Lare, que vai junto. 
- Vai todo mundo?
- Aham... 
- Seria melhor se tivéssemos a noite toda! Vamos ficar bêbados né..
- Por isso falei da Lare! Vai dá certo. 
- Então tá..
- Agora vamos dormir?
- Vamos. - lhe dei um selinho. Guardou o papel e eu me ajeitei na cama. Ela se pôs debaixo do lençol comigo, na minha frente. E assim dormimos, de conchinha. 






Desculpem qualquer erro ortográfico. E ai, o que acham dessas 7 coisas? Será que vai dar certo? Será que eles vão durar o suficiente? Eu só acho, que gravar esses dois bêbados, sozinhos... 

15 comentários, beijos liendaass.